Ao ser perguntado sobre o desempenho da saúde no município do Rio de Janeiro, sendo a capital com a pior avaliação em relação aos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o Prefeito e Bacharel de Direito, Sr. Eduardo Paes, explanou a seguinte pérola:
“Até onde sei do Governo Federal, o ministro supostamente é meu aliado. Mas eu não estou preocupado com política, eu estou é preocupado com o trabalho feito com competência, e parece que o ministério, o ministro, especificamente, foi de uma irresponsabilidade assustadora. São dados mentirosos, o que o Ministério da Saúde soltou hoje é uma grande mentira, porque não leva em conta a realidade".
Em continuidade, envolto com as comemorações do aniversário da cidade, surge uma nova manifestação, porém agora do Secretário Municipal de Saúde:
“A implantação de acesso ao sistema de saúde no Rio de Janeiro, na gestão do prefeito Eduardo Paes, é o maior processo de inclusão na saúde pública da história do Brasil. Não tenho a menor dúvida disso. Nesse período, até o momento, nós já incluímos mais de 2 milhões de pessoas nesse processo. Não há paralelo na história da saúde pública brasileira em relação a esse volume de acesso oferecido à população”, afirmou Dohmann.
Fato é que ambos estão certos, pois nem o Ministério da Saúde levou a realidade ao foco, muito menos a história constatou tanta inclusão social no sistema de saúde. O que acontece, certamente, é um sucateamento sem precedentes, em alta velocidade, para privatizar e alienar cada setor público.
O povo é tratado como porco, pior, um algo, um objeto, lançado de Hospital para Posto de Saúde, de Posto para Unidade de Atendimento e da Unidade de Atendimento para a Rua.
Incrível foi a solução de sempre, privatizar, sendo dotada a quantia superior a R$ 70 Bilhões que, quando convertido para cada habitante, chega a fabulosa quantia de, aproximadamente, RS 360,00 em um ano, ou melhor, um brasileiro tem por dia um investimento de R$ 0,98.
Certo é que o SUS, nunca na história deste país, serviu como um sistema tão forte para a indicação de aliados para terceirizações e manobras desproporcionais para, cada vez mais, sucatear o que é público e dar ao aliados que compõem o Governo mais poder.
Não se enganem, o Ministério da Saúde não está cortando a própria pele ou sacrificando seu próprio sistema, ele, simplesmente, está demonstrando a sucate-ação estimulada pelo desprezo do mesmo, como uma forma de estimulo para a futura aceitações da licitação de Hospitais, Clínicas e outros setores de atendimento destinado para a saúde.
Vamos privatizar, tudo, até a alma e a saúde do povo!
Capitais (Grupo 1) | IDSUS 2012 |
---|---|
Vitória | 7,08 |
Curitiba | 6,96 |
Florianópolis | 6,67 |
Porto Alegre | 6,51 |
Goiânia | 6,48 |
Belo Horizonte | 6,40 |
São Paulo | 6,21 |
Campo Grande | 6,00 |
São Luís | 5,94 |
Recife | 5,91 |
Natal | 5,90 |
Salvador | 5,87 |
Teresina | 5,62 |
Manaus | 5,58 |
Cuiabá | 5,55 |
João Pessoa | 5,33 |
Fortaleza | 5,18 |
Brasília | 5,09 |
Maceió | 5,04 |
Belém | 4,57 |
Rio de Janeiro | 4,33 |
Fonte: Ministério da Saúde |
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