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sábado, 7 de janeiro de 2012

Mensagem da Semana.

Tem horas que processo o que vejo e em palavras tudo parece abstrato, mas lembro que o abstrato faz parte de um paradoxo chamado realidade.

Não tenha a vergonha de pensar, tenha a vergonha de não pensar em analisar o que torna o abstrato em realidade, pois assim concebemos a verdadeira sabedoria do que é um conteúdo ou apenas um vácuo.

Um pouco de mim.

Analisando os dias em casa e refletindo um pouco sobre meus poucos anos de vida vejo o tempo que passou e as marcas que ficam.

Cicatrizes servem como lembranças e experiências, assim como calos e dores. Dedos tortos de tanto digitar e mãos tremulas de tanto escrever, assim como os olhos cansados que necessitam de óculos e uma mente cansada que solicita descanso.

Férias, que quando chegam parece um alívio, porém no meio vira um tédio e no fim torna um mar de saudades.

Tempo, uma magia de transformar o que é novo em velho e consolidar o que é velho como um novo. Doce mistério!

Eis que surge uma voz no subconsciente, citando que quando a nova semana iniciar sentirá saudades das férias, assim como na época a qual era criança, porém tocará a alegria de poder labutar.

Eis o ritual: acordar e vestir a farda, que para muitos pode parecer um duro fardo, mas para o humilde escritor é um escudo do dia-a-dia.

Você inicia um dia penteado, engomado e disposto, porém termina o mesmo descabelado, amarrotado e sonolento. Doce dever cumprido e comprido!

Dediquei cada momento, das férias, a novas leituras, desde as mais complexas até as mais simples, aprendi com vários blogueiros e tuiteiros uma forma de expandir idéias e informações e compreendi que o volume de informações reduz, de forma significativa, o tempo de um dia, mas aprimora, sem precedentes, o saber do que é viver.

Saudades do trabalho, mesmo com filas, audiências, risos, choros, descontentamentos e contrastes, tudo o que parece uma trilha de aventura, mas o tempo desvela a realidade.

Desvelar... adoro este termo. Tem algo mais belo do que desvelar, iluminar algo, visualizar novos horizontes.

Adorar... o que faço e o que fiz, com a humildade de aprender e compreender, mas com a necessidade de falar e ser ouvido.

Advogar... ser o acesso à justiça, trilhando por letras e leis, porém tocando na realidade do julgamento de um tribunal.

Julgar... uma análise humana, guiada pelo ensinamento e aprendizado, mesmo que embriagadas pelas turbulência e instabilidades.

Escrever um artigo: aprendizado de cada dia, os quais me declinei nas férias e aprendi a compreender mais.

Deixo claro que não sou repórter, nem escritor, muito menos um redator, sou um simples advogado, um acesso à justiça, mas, por necessidade, vesti a camisa de um blog a conheci um mundo além do surrealismo real.

Obrigado a todos os leitores e o meu desejo de futuros encontros.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Pensamento do Dia.

O Mundo pode ser uma escola ou uma prisão, basta você optar em aprender e reciclar conceitos ou estagnar e trancar o que aprendeu.
O Mundo é o centro, mas você faz parte dele; logo, participe.

Voltem palavras mágicas.

A educação é um direito e dever de todos!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Pensamento do Dia.

Encontrar alguém para amar não é algo impossível, é encontrar o verdadeiro sentido do que é o amar a si mesmo.
Impossível é não fazer o impossível!

O Dique?!

De acordo com as fontes um "Dique" rompeu na BR-356, na localidade de Muriaé, causando o alagamento da comunidade de Três Vendas, que já sofreu com tal catástrofe anteriormente, onde o mesmo dique já rompeu.

Porém, que Dique???

O que rompeu não foi um Dique, foi, simplesmente, um trecho de 20 metros da BR-356 que serve como uma espécie de dique improvisado, ou seja, uma simples camada asfáltica é o que separa a represa natural de água com a superfície habitável.

Pior, A recuperação da BR-356, que corta o Norte e o Noroeste do Estado está sendo questionada pelo Ministério Público Federal (MPF). Uma perícia mostrou que há graves problemas na rodovia. Há três anos, alguns trechos da estrada já haviam sido reformados. Tal notícia foi anunciada em 27/10/2011.

A reforma da rodovia feita entre 1999 e 2008, consumiu R$ 40 milhões e não teria atendido ao projeto aprovado.

O que chama a atenção dos técnicos e peritos são: a precoce deterioração do asfalto e a falta de sinalização, além de ondulações e desníveis entre pista e o acostamento, a ausência de faixas na rodovia e um Dique improvisado mostra a qualidade da obra, onde 4 funcionários do DNIT foram afastados por corrupção. (Clique aqui e leia a reportagem, além de assistir um vídeo)

Fato é: o Dique de Campos nunca existiu!

Querem mais novidades... leiam abaixo a reportagem e se assustem bastante.

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O Globo: Desviou cimento e foi dirigir o Dnit

Por: O Globo

Superintendente do órgão em SP já foi condenado e cumpriu pena; o do Rio também é do PR. O MPF ajuizou ação de improbidade administrativa contra Marcelo Cotrim, superintendente do Dnit no Rio; TCU aponta superfaturamento em obra do Arco Metropolitano

Silvia Amorim

Gabriel Mascarenhas

Filiado ao PR, o chefe da Superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) em São Paulo, Ricardo Rossi Madalena, poderá engrossar o grupo de demissões do órgão se o Ministério dos Transportes cumprir a determinação da presidente Dilma Rousseff de que os cargos de segundo e terceiro escalões sejam ocupados por quem não tenha condenações na Justiça. Madalena, que comanda a regional do Dnit há cerca de três anos e meio, por indicação do deputado federal Milton Monti (PR-SP), foi condenado por peculato a dois anos e quatro meses de prisão por desviar sacos de cimento da Prefeitura de Ipauçu, no interior paulista, quando seu pai era prefeito (1989 a 1992). Ele recorreu e conseguiu cumprir a pena, reduzida a um ano e dois meses, em regime aberto.

Engenheiro civil, Madalena era secretário de Obras no município, único cargo público que ele ocupou antes de assumir a superintendência do Dnit. A sentença foi em 1991. Além dele, outros dois funcionários da prefeitura foram condenados. Em sua defesa, Madalena disse que a condenação ocorreu porque "apenas cinco sacos de cimentos" que haviam sido emprestados a moradores da cidade pela prefeitura não foram devolvidos.

- Acho que sou uma pessoa ficha limpa. Eu não tenho nada a esconder. Isso faz 20 anos. Nós tivemos uma crise de cimento na época, e a prefeitura decidiu ajudar munícipes que iam aos depósitos e não encontravam o material. Emprestamos cimento e depois eles devolviam. Apenas cinco sacos nunca foram devolvidos - disse o dirigente do Dnit.

A promotoria não aceitou a alegação de empréstimo na época. "As retiradas de materiais de construção do almoxarifado não podem ser consideradas como empréstimos, uma vez que não houve em nenhum momento qualquer estipulação de prazo de restituição desses materiais. Salientando-se que os mesmos só o foram quando da abertura do inquérito policial e conseqüente oitiva dos envolvidos", diz trecho da sentença.

Rossi foi indicado por deputado do PR

Filiado ao antigo PL (atual PR) desde 2003, Madalena não esconde que chegou ao Dnit por indicação do deputado Milton Monti, de quem foi assessor parlamentar.

- Eu sou indicação do deputado Milton Monti. O Valdemar Costa Neto eu só conheço pelo partido - disse.

Monti, ao lado do deputado e secretário-geral do PR, Valdemar Costa Neto, é acusado de cobrar propina de feirantes da Feira da Madrugada, na capital paulista.

Madalena diz não ter motivos para se preocupar com eventual demissão:

- Foi um lapso que ocorreu na minha vida e pelo qual eu já paguei. No Dnit, nunca fui chamado pela CGU nem TCU. Cabe ao ministro dizer se quer que eu fique ou não - afirmou.

No Tribunal de Contas da União (TCU), a gestão de Madalena aparece num processo sobre irregularidades na obra do Rodoanel , de responsabilidade do governos paulista e federal.

Suspeitas de irregularidades não são um privilégio da seccional do Dnit em São Paulo. O Ministério Público Federal ajuizou ação de improbidade administrativa contra um engenheiro e três superintendentes do órgão no Rio, entre eles o atual comandante, Marcelo Cotrim Borges, também indicado pelo PR. De acordo com o MPF, o Dnit recebeu mais de R$40 milhões da União entre 1999 e 2008 para realizar serviços de manutenção na BR-356 (que começa na divisa entre Minas e Rio e termina em São João da Barra, no Norte Fluminense). O estado de conservação do rodovia, porém, chamou a atenção do procurador da república Cláudio Chequer.

- Alguma coisa está errada. O Dnit pagou várias reformas, mas empreiteiras contratadas não executavam o trabalho ou o faziam de forma precária. Se os responsáveis pelo Dnit devem fiscalizar e não fiscalizam, não é por inocência - afirmou Chequer.

O procurador salientou que, embora o atual superintendente tenha assumido em 2009, o MPF encontrou os mesmos indícios da irregularidades durante a gestão de Cotrim.

O Dnit do Rio também figura em levantamentos do TCU, que apontam sinais de superfaturamento e outros ilegalidades em obras do Arco Metropolitano (ligará Itaboraí ao Porto de Itaguaí). O órgão, no entanto, responsabiliza a Secretaria estadual de Obras, encarregada de contratar as empresas que executam os trabalhos.

Procurado, Marcelo Cotrim não foi encontrado pelo GLOBO. Chefe do serviço de Engenharia do Dnit, Celso Figueira Crespo informou que Cotrim está de férias. A respeito da ação ajuizada pelo MPF, ele argumentou que a BR-356 encontra-se em perfeito estado de conservação e que irregularidades dizem respeito a gestões anteriores.

A Secretaria de Obras disse que "apresentou a sua manifestação nos autos rebatendo ponto por ponto as observações da equipe técnica do TCU", demonstrando que não houve irregularidade. Sustenta que os valores contratados e pagos correspondem aos valores de mercado.


Verbas em Descaminho.


O tempo passou e o cenário lamentável volta a ser destaque, com a mesma mobilização popular e necessidade de pronto auxílio ao afetados pelos alagamentos.

A participação popular, colaborando com todo o tipo de apoio necessário, é primordial para ajudar todas as famílias afetadas, porém, tal auxílio deve ser estendido na forma de fiscalização com as providências e destinos tomados com os projetos e donativos destinados a localidade.

Obras prometidas não foram executadas, providências não foram tomadas e família não foram auxiliadas; logo, eis o resultado, uma nova tragédia.

E tudo começou com o seguinte termo: verbas emergenciais.

Algo que pode ser disponibilizado em caráter de urgência, sem necessidade de grandes preceitos legais, dispensando ritos legislativos para liberação e repasse de verbas, estando ao comando da necessidade humana em recuperar seu ambiente social.

Catástrofes, desastres, infortunidades, força maior e outros fatos imprevisíveis, tudo está no campo emergencial, oriundos do desvio natural, ou melhor, da força da natureza, que corroborada com o desleixo administrativo capaz de devastar vidas e bens.

Em 2011, mais precisamente em abril, o Ministro da Integração Nacional comunicou a criação de um cartão, tipo o de crédito, para a facilitação do repasse de tais verbas emergenciais, reduzindo a demora e a burocracia que inviabilizam respostas rápidas em casos de tragédias como as chuvas que atingiram a região serrana do Rio de Janeiro no começo deste ano.

“O cartão vai dar mais agilidade na liberação de recursos, na medida que dispensa a necessidade de abertura de conta pelo município para receber o dinheiro. E vai permitir maior acompanhamento e fiscalização dos recursos”, disse o ministro durante abertura do Seminário Internacional sobre Gestão Integrada de Riscos e Desastres, em 11/04/11. Só no Rio de Janeiro 75 mil famílias foram afetadas, contabilizando o número de mais de 1000 mortos.


E o que parecia um paraíso virou um desvio artificial, onde recursos, destinados para emergencias, tomaram o tom de superfaturamento, destinos imprecisos e fins inescrupulosos.

O capital destinado ao reparo e preparo tomou o destino das margens de rios e florestas, a devastação do ser ambicioso, que muda o destino de um córego e derruba matas para seu mero prazer e riqueza capital, porém prejudica todo um ecossistema.

Prefeitos caçados por desvio de verbas, após auditorias regradas pelo Ministério Público, que ainda confirmam obras inacabadas e promessas não cumpridas com a infraestrutura e recuperação de áreas afetadas.

No local de pontes, comerciais, mas no canteiro dos comerciais, que comunicam milhões destinados a reconstrução daquela ponte surge o nada, ou melhor, o absurdo.

Atualmente o Prefeito de Nova Friburgo reclama a falta de repasse de verbas, que já foram destinadas ao Estado do Rio de Janeiro; já em Pernambuco vários municipios reclamam da ausência de repasse Estadual, sofrando com as mazelas de alagamentos ocorridos no ano de 2010.

Eis que surgem Cinco fatos curiosos:

1) O Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, ao se defender da acusação de que teria privilegiado o próprio Estado na distribuição de verbas, apresentou dados apontando que Pernambuco recebeu 45% dos recursos de 2011 para ações de prevenção de desastres naturais, mas disse que "não existe política partidária".

2) O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que um ano não é suficiente para solucionar os problemas da Região Serrana. Na terça-feira, quando foi a Nova Friburgo entregar viaturas para a Defesa Civil, ele já havia dito que encontrou muita dificuldade para iniciar as construções de moradias.

3) Pernambuco recebeu 13,7% dos valores desembolsados pela Pasta em ações de catástrofes no período de 2011, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, que obteve 30,6% do montante pago.

4) As empreiteiras Odebrecht, OAS, Andrade Gutiérrez e Queiroz Galvão doaram R$ 11 milhões ao PT (campanha de 2010), e foram bem alojadas na Líbia de Kadaffi, após forte Loby de Lula.

5) Enquanto no Brasil governantes e aliados se aproveitam de tragédias locais para desviar recursos, o governo japonês dá um exemplo de probidade e seriedade, devolvendo o capital que não foi necessário para sua revitalização.

Em prol dos acontecimentos, chegamos ao fato de que a Lentidão é a marcha utilizada para a Pressa é a Presa é quem alimentas os animais corruptíveis, ou seja, quanto maior a urgência maior é a lentidão e maior é o repasse de verbas.

A Lentidão valoriza a Presa, angaria fundos e aumenta reflexos sociais, como os exemplos abaixo, os quais necessitam de pressa:

- Obras urgentes em passo de tartaruga;
- Justiça e o Excesso de recursos;
- Projeto de Lei Necessário e Trâmite pautado.

Existem administradores bons, porém muitos estão corroídos por interesses escusos, o qual não parte de posicionamento político, ou seja, esquerda ou direita, porém parte do posicionamento da aliança.

Existe um povo que clama por honestidade, probidade e assistência real.

Existe um país.


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Pensamento do Dia.

Nenhuma obrigação é maior do que a capacidade de fazer; logo, a capacidade é a vontade de realizar e vencer.

Mensagem da Semana.

Eu queria, somente, sumir de certos momentos. Ir para um lugar onde pessoas são humanas, risos são francos e a paz um princípio base, onde os próximos passos são a cordialidade e honestidade. Quero acordar e ser feliz, somente!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Fidel já Morreu.


Suposta morte de Fidel Castro, lider da Revolução Comunista Cubana, virou tema no Twitter.

Eis que resta uma dúvida: Fidel ou o Comunismo morreu?

Líderes da América Latina, acostumados em centralizar o poder, contraem doenças e mais doenças, porém uma suposta morte de Fidel não mudaria em nada o rumo político, pois o mesmo já é considerado uma figura ultrapassada e ofuscada pela sua própria tirania.

Revolucionário, talvez, mas um grande aproveitador da Máquina Estatal que estimulou muitos partidos da esquerda, direita e centro.

Ano Novo e Problemas Velhos.

Transporte, infraestrutura e novas tarifas.

Para muitos municípios a chuva não dá trégua, assim como constantes alagamentos e problemas iguais ao que humilham uma população por décadas.

Quem viajou sofre nas estradas engarrafadas, com obras inacabadas, em aeroportos lotados, sem infraestrutura e sucateado, e com novos preços,reajustes estipulados por contratos de prestação de serviços.



Incrível, mas só no Rio de Janeiro, a Cidade Olímpica,
já que sua população passa por inúmeras maratonas,
ocorreram reajustes de pedágios e tarifas de ônibus, tal como o da linha amarela, aquela na qual um ônibus explodiu em um túnel e engarrafou toda a cidade, assim como os ônibus e suas novas tarifas.
Todos os casos tem o mesmo motivo: cláusula contratual de reajuste.


Para reajustar os contratos servem, porém para ajustar as metas e prestação de serviços... diretrizes prometidas para a prestação de serviços essenciais, porém excluídas numa realidade social, um dia-a-dia de descaso.

Instituições de ensino em reajustes acima da inflação, e acima de 10%, sem qualquer justificativa e rompendo com a proteção ao consumidor, já as escolas públicas jorram a água da chuva, assim como abrigam famílias em seus espaços sem a qualquer manutenção para uma educação digna e eficaz.

Impostos urgem e tocam os bolsos e os bolsos esvaziam com a corrente de gastos.

Não há gasto que estanque, não há imposto suficiente para suturar a necessidade do Estado e não faltam sanguessugas para usufruir de todos, todos os centavos desviados em obras inacabadas.

A imprensa anuncia o reajuste de impostos estaduais de São Paulo como crime, mas fazem lobby's de empresário como Abílio Diniz e Eike Batista.

Por fim, vamos privatizar mais, inclusive os aeroportos, umas sucatas que envergonham o país, porém para os mimados de uma imprensa de retrospectivas manipuladas, que não informam a injustiça de massacrar bombeiros e servidores, mas se especializam em exaltar os mesmos políticos, e aliados, como salvadores da pátria.

Vende-se um País, já que alienaram uma pátria.

Frase do Dia.

O primeiro passo não significa a liberdade, mas é uma atitude para alcançar o que se busca.