Ele emite notas, decretos, portarias, porém não aparece na mídia para responder sobre a nova tragédia na Região Fluminense do Rio de Janeiro.
Quando possíveis verbas forem repassadas, licitações emergenciais forem abertas e obras iniciadas ele aparecerá, com a velha característica de falar que nunca na história deste Estado se fez tanto para o povo.
Tanto??? Ele consegue, todo o ano, levar água e esgoto para inúmeras residência, sendo o maior fenômeno político contemporâneo no rol de falcatruas e libertinagem com o dinheiro público.
Inúmeras famílias atingidas pela tragédia de 2011, onde mais de 900 pessoas morreram, continuam sem casa, além de qualquer perspectiva de dignidade e apoio, aguardando uma "reconstrução gigantesca", conforme dito pelo mesmo.
Após seis meses de trabalho, o presidente da CPI, deputado Luiz Paulo (PSDB), divulgou um relatório quanto as causas da tragédia: “A falta de um plano de contenção de encostas instáveis, o abandono total da política de uso do solo, onde diplomas fajutos de posse de terra eram dados em regiões de risco, a política errada de as concessionárias ligarem água e luz em imóveis que estão em área de risco e a falta de um sistema estruturado nacional de Defesa Civil profilática, preventiva, não apenas para atender mortos e feridos. Não há definições de abrigos previamente planejados, não existiam redes de radares para dar alertas às comunidades em áreas de risco", disse ele na época da aprovação do relatório.
O secretário de Estado do Ambiente daquela época, Carlos Minc, sobrevoou as áreas mais atingidas declarou que assistia uma “tragédia impressionante”. “Muitas pessoas morreram dormindo. As encostas estão vindo abaixo. As áreas são muito instáveis”, disse ele na época. Segundo a Empresa de Obras Públicas do estado (Emop), ocorreram mais de 770 deslizamentos de encostas.
E o que mudou???
Trabalhos para plano de emergência e evacuação foram desenvolvidos, porém as obras, as casas e a infraestrutura sucumbida pela tragédia de 2011 continuam, no mesmo quadro de abandono.
O governador do Rio de Janeiro veta leis que prejudicam clientes do escritório de advocacia de sua esposa, Adriana Ancelmo, o qual tem como cliente o Metrô-Rio, à Supervia e Luciano Huck, entre outros, possibilitando ampliações de patrimônio, ocupações irregulares e renovações de contratos superfaturados.
Certamente o Governador Sérgio Cabral aparecerá na hora certa, talvez comemorando que o número de mortos foi infninitamente menor do que a tragédia passada, e sorrindo, esbanjando a alegria de quem repassa verbas, e mais verbas, a seus aliados e bandalheiros.
Que sirva de exemplo a postura dos governantes de São Paulo, como o Geraldo Alckimin, que, na hora do aperto, como no caso, covarde, de racismo ocorrido na USP, não se escondeu nos bastidores e deu frente aos holofotes para, pelo menos, determinar atitudes.
Lembramos ao Sr. Governado, Sérgio Cabral, de que não há água que segure esta represa, muito menos tanta corrupção.
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