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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Saúde Doente.

O atendimento em Hospital Público, no Brasil, nunca foi um serviço 5 estrelas, porém a tragédia passa ao nível maior.

Agora o Miguel Couto, Hospital pertencente a rede municipal de saúde (Rio de Janeiro), só atende em emergência considerada no patamar de nível máximo, ou seja, a emergência só atende no caso do hospital ser a última opção.

Resultadp: emergência livre, sem muitas pessoas e inúmeras negativas de atendimentos no Hospital Municipal, sendo o "paciente" encaminhado, com uma luxuosa ficha de encaminhamento, a uma unidade local de saúde.

Atendimento de fraturas, como exemplo, só pode ser efetuado em duas possibilidades: entrando pelo atendimento ambulancial ou se a mesma for exposta.

A nova solução é muito simples: o que não for considerado emergência será encaminhado à Rede de Unidade Básica de Saúde, quase sempre em formas de UPA's enlatadas, um contêiner pintado e com janelas, além de atendimentos excepcionais.

O Miguel Couto não atende em caso de emergência, só encaminha para uma UPA da vida, a qual sempre está lotada ou com equipamentos defeituosos.

Lembrando um fato: as UPA's é o maior exemplo de terceirização ilícita, onde pessoas se inscrevem e começam a trabalhar, sem processo seletivo, pois é emergencial, e sem garantias de um funcionário público, já que é um mero prestador de serviço extraordinário e com uma singela anotação na CTPS.

Leiam, abaixo, a maior mentira divulgada pelo site do Ministério da Saúde e pense na agilidade no atendimento proposto abaixo.


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S.O.S EMERGÊNCIAS

Miguel Couto aplica novo modelo na gestão de leitos

17/01/2012 as 10:50:16 alterado em 17/01/2012 as 17:12:50

Sistema facilita o controle do tempo de pernamência no pronto-socorro para evitar que o paciente fique mais tempo que o necessário, liberando vagas para outros doentes

O Hospital Municipal Miguel Couto começa a implantar este mês uma nova forma de controle diário dos pacientes da emergência baseada no Kan Ban, modelo originário da metodologia Qualidade Total. A novidade visa à melhoria do fluxo dos leitos, uma das metas da ação S.O.S Emergências, implementada pelo Ministério da Saúde na unidade. Placas fixadas nas camas vão indicar se a permanência do doente, considerando a complexidade do quadro, está dentro do tempo considerado ideal, no tempo aceitável ou acima do prazo. Com isso, espera-se evitar internações mais longas que o necessário, corrigindo falhas que prolongam a permanência e liberando leitos para outras pessoas.

A adaptação do método Kan Ban para a gestão dos leitos do Miguel Couto foi desenvolvida pelo Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH) da unidade. Instituído pelo S.O.S Emergências, o NAQH é formado por profissionais do próprio hospital e por apoiadores técnicos do Ministério da Saúde. Sua atribuição é diagnosticar os principais problemas da emergência e traçar medidas para solucioná-las, melhorando o atendimento à população. Ainda pelo S.O.S Emergências, o hospital receberá recursos de R$ 3 milhões para a compra de equipamentos e R$ 300 mil mensais de custeio.

Os primeiros leitos do Miguel Couto que passaram a ser controlados pelo Kan Ban foram os da sala amarela da emergência, destinada a pacientes graves. Nesta sala, o tempo ideal de permanência no leito, marcado nas placas pelo número um em romano (I), é de até 48 horas. Depois deste prazo, com o quadro estabilizado, o indicado é que o paciente seja transferido para uma enfermaria de retaguarda do próprio hospital ou para uma vaga regulada em outra unidade. Entre 48 e 72 horas (II), a permanência do doente na sala amarela é ainda considerada aceitável. A partir de 72 horas, a marcação III na placa indica que há problema no fluxo do leito a ser solucionado.

REDE –O S.O.S Emergências integra a Rede Saúde Toda Hora e, além do Miguel Couto, foi implantado no Hospital Albert Schweitzer, também no Rio de Janeiro, e em mais nove unidades de grande porte localizados em oito capitais: São Paulo (SP), Brasília (DF), Salvador (BA), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (BH) e Goiânia (GO). Todos os hospitais selecionados são referências regionais, possuem pronto-socorro e realizam grande número de internações e atendimentos ambulatoriais. A meta é que até 2014 o S.O.S Emergências atinja os 40 maiores prontos-socorros brasileiros, em 26 estados e no Distrito Federal.

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/4018/162/miguel-couto-aplica-novo-modelo-na-gestao-de-leitos.html

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