Postagens populares

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Independência ou Sorte!

Em 7 de setembro de 1882 Dom Pedro, príncipe regente, despertou o brado retubante: "Independência ou Morte".

O berro, as margens do córrego do Ipiranga, retrata um cenário permanente, porém onde o povo clama por independência e o governo sepulta a morte da população.

Antigamente o Brasil era um país de grandes riquezas, extraídas sem controle e servindo de base para a evolução de outras nações, porém hoje, na contemporaneidade, o Brasil continua uma terra de grandes riquezas e grandes extrações.

Um país que ainda exporta insumos e importa produtos não independente, contando com o fato de que uma grande nação é administrada por pequenas mentes, fulminadas a venda e repartição do poder que usufruiu temporariamente, esmagando parcelas populacionais e enriquecendo aliados e patrocinadores partidários.

Não há independência educacional, tendo em vista que o ensino sofreu, com o passar de décadas, uma privatização oculta, onde toda a cadeia de ensino público foi sucateada e substituída por uma esfera particular, dissipando a visão de educador para empregado básico; logo, temos professores em condições análogas a tortura, além de alunos presos a ignorância de uma metodologia ultrapassada, que não prisma o ensino técnico, mas desperta a maquiagem dos dados educacionais.

Alfabetizar automaticamente, criando analfabetos funcionais, é um remédio para sustentar os índices, porém é um sepulto para a fabricação de um povo submisso.

A visão administrativa de lucrar em grandes obras, repartindo a fatia com grandes empresários, é a visão de um governo que não suporta o desenvolvimento de sua própria população.

Sem a independência educacional não há desenvolvimento em outros setores, há um retrocesso, onde não há saúde, trabalho digno, lazer, habitação e desenvolvimento social.

Uma população retida a ignorância não enxerga um cenário melhor, uma verdadeira distribuição de riquezas e um acesso real ao vento da independência.

Uma população que vive em um país em crescimento, porém sem qualquer tipo de infraestrutura, não dando a possibilidade de inclusão social, evolução cultural e acesso a repartição de riquezas, nunca será independente

Não temos mão-de-0bra especializada, ao contrário, temos uma metodologia que força uma alfabetização automática, sem análise do desenvolvimento intelectual, muito menos ao aperfeiçoamento profissional, tendo em vista que a universidade é o alvo, porém um ensino técnico fortaleceria a população para abastecer sua cadeia produtiva.

Hoje vendemos, praticamente, insumos, dependente de mercadorias importadas, mas, em todos os moldes, tal fato é marcado por trabalhadores inaptos a produção, que não conseguem alocar as salas de fabricação, sempre pelo mesmo fato: educação precária.

A base de uma verdadeira Independência não é a formalidade de uma República, é a autonomia de sua população em prol de um desenvolvimento global, evoluindo e produzindo, dando acesso real e seguro aos recursos sociais.

Em suma, falamos em independência, mas não em educação, o que é a base da verdadeira sustentabilidade de uma nação.

O povo vive da sorte, sorte em tropeçar na felicidade, sem ter, em mãos, o verdadeiro objeto para construir a própria felicidade.

2 comentários:

  1. Não vou esconder, embora, já esperasse, estou muito desapontado. Nosso país esta muito logne da seriedade que poderia mudar seus rumos.

    ResponderExcluir
  2. Infelizmente não tem como fugir de ser repetitiva. Tenho que concordar com o comentàrio do Augusto,quando diz da seriedade que poderia mudar os rumo da història triste que vive nosso paìs. Acrescentando que honestidade é uma palavra esquecida pelos seus administradores. Cada um quer ser mais esperto que o outro para ganhar tanto dinheiro quanto status.

    ResponderExcluir