Os empreendimentos do porto-indústria incluem diversas outras empresas do grupo EBX, destacando-se um estaleiro da OSX, duas usinas termoelétricas da MPX, base operacional da OGX (empresa de exploração de petróleo e gás natural). Os empreendimentos confirmados estão na tabela abaixo.
Empresa | Empreendimento | Investimento | Status |
---|---|---|---|
LLX-Açu | Infra-estrutura Portuária | US$ 700 mi | Obras em andamento |
LLX-Açu | Unidade de Tratamento de Petróleo (UTP) | US$ 1,4 bi | Licença de instalação concedida |
Anglo American | Terminal de Minério | US$ 900 mi | Obras em andamento |
Wisco | Siderúrgica | US$ 5 bi | Aguardando licença prévia |
Ternium | Siderúrgica | US$ 15 bi | Projeto de engenharia |
OSX | Estaleiro | US$ 1,7 bi | Licença prévia concedida[7] |
MPX | MPX Açu I | US$ 4,1 bi | Licença de instalação concedida |
MPX | MPX Açu II | R$ 4 bi | Licença ambiental prévia concedida |
Vororantim | Cimenteira | nd | nd |
Camargo Correia | Cimenteira | nd | nd |
Através de agentes públicos e privados aproximadamente US$40 bi serão investidos na região, alterando radicalmente, o perfil demográfico, social e principalmente econômico do Norte Fluminense.
No intuito de atrair mais empresas para o Complexo do Açú, a Prefeitura de São João da Barra promulgou Lei Municipal, contemplado o Complexo Portuário do Açu com a condição de Distrito Industrial. As empresas que ali se instalarem ainda contarão com incentivos fiscais relativos ao ICMS do norte fluminense.
Além destas, mais de 66 empresas já assinaram memorandos com a LLX demonstrando interesse em se instalar no complexo industrial ou movimentar cargas no porto. Existe também a previsão de instalação de empresas do setor metal-mecânico, de cerâmicas, automotivo econstrução civil.
A empresa automotiva Nissan enviou recentemente representantes para visitar o complexo.
Estaleiro
A LLX, grupo naval do grupo econômico EBX, recebeu autorização da Marinha do Brasil para construir um canal onshore de 7 quilômetros de cais que terá 20 berços de atracação, atendendo a uma área de 8 milhões de metros quadrados, para a construção e manutenção de navios.
Usinas Termelétrica
A MPX, ramo de geração de energia do grupo EBX, planeja a construção de duas usinas termelétricas para atender a demanda do complexo. Os investimentos totais são da ordem de R$ 8,5 bi. São elas:
- MPX Açu I: terá como matriz energética o carvão. Contará com 3 módulos de geração de 700 MW cada, totalizando 2100 MW. A usina MPX Açu I já possui licença de instalação definitiva.
- MPX Açu II: será baseada em gás natural, produzido a poucos quilômetros do local, na Bacia de Campos. Possuirá 5 módulos de 660 MW cada, totalizando uma produção de 3300 MW. Contará com tecnologia de aproveitamento do ar quente para geração de vapor que irá alimentar outros geradores, aumentando ainda mais a eficiência da usina. A termelétrica MPX Açu II já foi objeto de audiências públicas realizadas em outubro de 2010 em São João da Barra e em Campos dos Goytacazes e já obteve o licenciamento prévio dos órgãos ambientais do Estado do Rio de Janeiro.
Somadas, as duas usinas terão capacidade de despacho equivalente à oferta de energia firme da Usina de Itaipu (que tem capacidade nominal de 14.000 MW) e dobrarão a capacidade de geração do estado do Rio de Janeiro, já considerando a conclusão das obras de Angra III.
Cidade X
Projetada pelo arquiteto paranaense Jaime Lerner a pedido de Eike Batista, será construída no norte do estado do Rio de Janeiro uma cidade que deverá acolher as mais de 50 mil pessoas que deverão ser atraídas pelo empreendimento. Ainda sem um definição exata de localização, a Cidade X, como vem sendo chamada, será erguida no município de São João da Barra, pela empresa REX, braço imobiliário do grupo EBX. A expectativa é que a cidade abrigue até 250 mil pessoas. A nova cidade deverá aliviar a pressão imobiliária que sofrerão São João da Barra, que hoje, tem apenas 30 mil habitantes, e também Campos dos Goytacazes, que é o maior centro nas proximidades do empreendimento.
A prefeitura de São João da Barra discorda do movimento pela criação da Cidade X, pelo menos neste formato de condomínio fechado e descolado da sede do município.
Fonte: Wikipédia.
Mais uma vez me deparo com uma postagem lógica, coerente e com valor humano.
ResponderExcluirVimos, através das palavras e dos números o tão grandioso e ambicioso projeto do empresário Eike Batista, mas sem levar em conta o homem e a natureza, ponto central da vida na terra.
Não é à toa que as empresas deste empresário terminam com a consoante X, ele quer sempre mais e mais. Para Pitágoras, o X significava a "vibração do ser.". O Sr. Eike leva isso as suas empresas, vibração, entusiasmo, a ânsia do poder, do querer mais.
Vimos de um lado um homem ambicioso, do outro lado políticos que não tem intenção alguma em apoiar a educação, já que, vimos como essa pobre senhora mencionada, teve a sua condição de analfabeta usada para ser enganada.
Entendo que o progresso é algo inevitável atualmente, mas não pode passar por cima do que é certo e ético... Coisa que este empresário, aliado a membros do poder público estão fazendo.
Mais uma vez, parabéns pela iniciativa de nos informar de fatos omitidos por uma imprensa que presa a liberdade de expressão, mas só quando lhe interessa.
Abraços.
Paulinha ( @PaulaReRJ )
Pois é meu querido...é por essas e outras que precisamos continuar batalhando! A imprensa é comprada, os jornais ídem...Mas nós temos que divulgar aos quatro cantos do planeta, para que todos saibam o jogo sujo que se delineia por aqui, em baixo de nossos narizes!!!!
ResponderExcluirBeijão