Governantes e dirigentes partidários, visualizando as eleições municipais, têm como meta garantir para suas legendas nomes capazes de atrair aliados e, consequentemente, votos para os candidatos escolhidos nas convenções.
Este voto, como já dito em outras postagens, tem como missão o investimento na sigla partidária, usando como moeda de troca a venda de paraísos duvidosos, em nome de licitações e contratações mirabolantes,
Não pensem que a Lei da Ficha Limpa vai barrar tal poder, ao contrário, vai trazer à tona novos corruptos, apoiados por outros corruptos e/ou currais políticos vedados de um horizonte livre de escolhas.
O que importa, neste momento é observar todas as convenções partidárias, pois, caso ao contrário nascerá a Vaca do Leite de Ouro.
Vamos marchar contra a corrupção, mas não só no caminho dos eleitos, mas sim do ninho chamado partidos.
As legendas partidárias viraram impulsos ao poder, sendo um caminho, curto, para novos investimentos em infraestrutura e desenvolvimento, respeitando a ideologia da formação partidária e criando uma sociedade mais justa e harmônica, mas tal caminho foi, logicamenteassistido pelos grandes empresários e senhores feudal (uma forma mais ampla de citar o que temos), os quais expurgaram os partidários e infiltraram os patrocinadores.
O que seria um acesso da vontade popular pelo voto virou o acesso de vontades escusas pela compra de votos simbolizados em garotos propaganda, vendendo uma publicidade de solidez e progresso, porém ancorado num pilar sujo e corruptível, num emaranhado de alianças políticas e promessas de cargos e licitações (entre outras facilitações) para aliados e “partidários”.
“Aos amigos tudo, aos inimigos a lei”, virou um traço nas candidaturas e eleições.
Vamos varrer, defumar, limpar e dar um sacode em partidos, mostrando que a origem de tal larapia pública tem origem nas coligações e alianças formadas naquele recinto, onde tem uma alcatéia reunida, visando o sangue do lucro e o odor da corrupção.
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