Não sei o que é possível aprender, mas tenho a ciência de que aprender é possível.
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Frase do Dia.
Evoluir não é uma obrigação, é uma missão que devemos cultivar para desenvolver nossos passos.
Frase do Dia.
O amor, em todos os sentidos, pode ser devastador como uma chuva de verão ou suave como uma brisa na primavera.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
CarnaCIA S/A.
Falavam tanto que a Greve dos Policiais e Bombeiros incitariam um alto índice de violência nos Carnavais, porém esquecerem a pior droga que manipula um povo, o poder.
O Carnaval de 2012 acabou em um saldo de extrema violência, com inúmeras vítimas fatais em acidentes nas Estrades de Norte a Sul deste país, aumento de roubos e furtos e todo o tipo de violência possível.
O que aconteceu na apuração das Escolas de Sambas de São Paulo é pouco pela quantidade de tragédias que devastou este país, mas seve como o espelho do que é a mídia e o poder que infestam a e a opinião pública.
Como explicar a morte de uma criança que conhecia o mar pela primeira vez, em férias, com a família, sendo atropelada por outro menor. Imprudência de uma sociedade que confunde a vida com compra, ou compra com capacidade de viver. Fato é que ninguém compra um sorriso de uma criança, mas é possível matar um futuro e interromper uma vida.
Torcidas organizadas já traçam um grande lastro de desorganização, pior quando misturada com a rivalidade e ânimos exaltados numa apuração carnavalesca. O que aconteceu em São Paulo foi uma combinação perigosa de Paixão, Rivalidade, Partidarismo e Marginalização. Aqueles que depredaram o carnaval são, na realidade, vândalos, marginais e delinquentes que aproveitam uma época tão festiva para praticar novos crimes.
Outro crime, sem precedentes, é a mistura de personalidades com o álcool, uma associação perigosa do vício ao sucesso. Graças a forte propaganda das Cervejarias, que investiram pesado no ano de 2012 com divulgação de suas marcas, tivemos Cantores, Artistas e todo o tipo de personalidade envolvidas no marketing de um suposto consumo moderado e saboroso.
Triste verificar grandes patrocinadores nos Carnavais deste país, incentivando o consumo desenfreado de álcool e levando ao ser para inúmeras possibilidades, tais como o contágio de HIV, brigas, doenças, crimes e, ao extremo, a morte.
O Carnaval do ano de 2012 foi belo pelos lindos desfiles na Marquês de Sapucaí, Foliões nas ladeiras de Recife, o Povo e o Bloco e inúmeras manifestações de alegria e felicidade. Tudo isso foi ofuscado por tanta violência, nas espécie mais brutal e trágica possível.
Hoje a sociedade vende valores, mas valores corrompidos dão espaço para a incapacidade.
O Carnaval virou uma grande empresa, onde almas são alienadas e vendidas, já vidas são perdidas e apagadas.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
O Samba é do Povo!

Firma o batuque que eu quero sambar... Me leva!
Já começou... A festa!
Esqueça a dor da vida, Caciqueando na avenida"
Já começou... A festa!
Esqueça a dor da vida, Caciqueando na avenida"
Independente dos pontos, de atravessar ou não, ou de ser ousado ou diferente, o que assistimos na Marquês de Sapucaí é algo que vale aos traços de Niemeyer e a imensa vontade de Darcy Ribeiro, provar ao povo que ser brasileiro é ser gente.
O Samba é do Povo, sempre, é uma raiz nossa, que marca origens e manifestações.
Uma Escola ficar calar por 3 minutos ouvindo o Povo é algo inédito e que deve ser ensinado, pois se o Samba é a voz, a voz é do povo.
O Samba é do povo e não podem calar! Quem vai calar o povo com comerciais e patrocínios??? O Samba, a Escola de Samba... isso é nosso!!!
A mesmo tempo que o silêncio assusta ele pode revelar muitas coisas, e revelou: um povo muito feliz... devolvemos o samba a quem é de Direito.
Algo que nunca vi igual... samba e pagode.. simplesmente algo surreal!
Um desfile com muita raça... colocou o povo para cantar, para desabafar e soltar tanta dor que assola os corações que sobrevivem ao capital denso e roubos de nossas culturas.
Resumindo a parada da Mangueira. independente de atravessar ou não, devolveu o Samba ao Povo, não tendo patrocínios, mas tendo a tamanha emoção de festejar na palma da mão com a voz do povo.
Salve o novo que é velho, salve o samba!
“Sim”... Vi o bloco passando
O nobre rezando, e o povo a cantar
“Sim”... Era um nó na garganta
Ver o Bafo da Onça, a desfilar
“Chora... Chegou à hora eu não vou ligar”
Minha cultura é arte popular
Nasceu em Fundo de Quintal
Sou Imortal e vou dizer agonizar não é morrer
Mangueira... Fez o meu sonho acontecer (hei, hei, hei...)"
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Liberdade, realidade e ilusão
Um tema cantado em forma de Samba-Enredo em 1988 ainda é uma triste contemporaneidade brasileira, a escravidão.
Longe de citar o negro africano que era uma moeda de venda, tão menos os índios que foram comprados, torturados e submissos aos conquistadores, mas sim ao ser vendido por algo que oprime, depreda e derroca uma população.
Sonhos viraram mercadorias, comprados por muitos e saboreados por poucos.
Aprendemos uma nova escravidão, a auto-escravidão, onde a pessoa humana não é aquilo que ela é, tão menos o que ela tem, é, simplesmente, o que ela aparenta ter.
O mundo virou uma vitrine, onde a mercadoria é exposta para um consumidor dependente daquele bem, mas esquece que o bem principal é acalentado por sua própria personalidade e pessoalidade.
A Liberdade virou um estado de espírito em extinção, privado por várias espécies de armas manipuladoras, desde o assistencialismo ao mais necessitado até a aliança corruptível daqueles que oferecem tal assistencialismo como uma moeda de troca e esmola.
A Realidade é refletida pela esmola, que alicia o seu pedinte e enaltece o seu concessor, dando ao menos o poder da manipulação, que em gênero é convertida em opressão, mas em espécia vai desde a alienação até a escravidão.
A ilusão virou a verdadeira escravidão, onde uma espécie de mural é posto como uma linda paisagem, mas a verdadeira paisagem paira um retrato devastador de dor e miséria.
Resta o nada, acalentado pela miséria de uma amarga ilusão, escravizada pela triste realidade e refletida por uma esmola que chamam de liberdade.
A Liberdade, realidade e ilusão são o retrato de uma triste e inócua civilização.
O pior vazio é aquele que enche a alma de um ser!
Cem anos de liberdade, realidade e ilusão
Sambas Inesquecíveis.
Quem descobrir mais... é só comentar!
Posto aqui 10 sambas inesquecíveis:
1- Liberdade, abre as assas sobre nós (Imperatriz -1989).
2- Bumbum Paticumbum Prugurundum (Império Serrano - 1982)
3- Festa Profana (União da Ilha - 1989)
4- Peguei um Ita no Norte (Salgueiro - 1993)
5 - É Hoje (União da Ilha - 1982)
6 - Heróis da Resistência (Acadêmicos de Santa Cruz - 1990)
7 - Tem Capoeira (Mangueira - 1972)
8- Se todos fossem iguais a você (Mangueira - 1992)
9- O Ti Ti Ti do Saputi (Estácio de Sá - 1987)
10- Kizomba, festa da liberdade (Portela - 1988)
Mensagem da Semana.
Em cada passo que caminho vejo um novo recomeço.
Recomeçar é sempre possível!
Parece difícil, mas recomeçar não é impossível, pois, como já dito antes, o impossível é não fazer o impossível, ou seja, "ninguém pode voltar a traz e fazer um novo começo. Mas qualquer um pode recomeçar e fazer um novo fim" (Chico Xavier).
Carnavais do Rio (1990-1999)
Vou tentar destacar 11 Sambas inesquecíveis de 1990 à 1999.
Eis os Sambas, por ano:
1990 - Mocidade (Vira Virou)
1991 - União da Ilha (Hoje eu vou tomar um porre)
1992 - Mocidade (Sonha não custa nada!)
1993 - Salgueiro (Peguei o Ita do Norte)
1994 - Mangueira (Me leva que eu vou!)
1995 - Imperatiz (O Jegue)
1995- Beija-Flor (Bidu Sayão e o Canto de Cristal)
1997 - Viradouro (Explosão do Universo)
1998 - Viradouro (Orfeu)
1998 - Mangueira (Chico Buarque)
1999- Mangueira - (Pixiguinha)
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