O menino Hugo, um fanático e reconhecido torcedor do Vasco é portador de deficiência visual, além de um enorme amor ao time de coração.
Uma espécie de talismã que não reconhece o tamanho físico de uma trave, porém reconhece a emoção , de um gol, sabe, como ninguém, o que é gostar e amar.
A cegueira é oriunda de um tumor cerebral, já o amor é oriundo da superação de enxergar o que é o amor.
Em um mundo cheio de preconceitos ele sobrevive pelo estímulo de ouvir o seu time, vibrar com cada lance e compartilhar com a alegria e inocência da sua idade.
Infelizmente o menino foi impedido, no jogo contra o Palmeira (17/06/2012), de entrar no gramado junto dos jogadores, sendo vedado o acesso e negado o sonho que se renova ao sentir o amor, o suor e a alegria de estar presente.
A entrada em campo é o momento de maior emoção para o garoto, sempre amado pelo elenco vascaíno e reconhecido pela torcida. Um xodó, um exemplo e um nobre coração.
O garoto já foi tema de reportagem, ganhou prêmio e reconhecimento da nobreza de seu coração, mas tudo isso foi massacrado por um gesto estúpido de alguém que se diz "normal".
Infelizmente a mentalidade humana não é capaz de observar a importância do amor, a vontade da superação e a alegria de viver.
Impedir o acesso deficiente visual é fácil, difícil é compreender a cegueira de não saber o que é a acessibilidade.
Impedir o acesso deficiente visual é fácil, difícil é compreender a cegueira de não saber o que é a acessibilidade.
Devemos respeitar o livre acesso, o amor e todo o tipo de sentimento fraterno e honesto.
É admissível evitar a acessibilidade? É justo? É coerente?
Vivemos em um país de todos?
Vivemos em um país de todos?
A maior deficiência de um país é não admitir sua própria deficiência.
Compartilhem a notícia e descrevam o quanto é repudiante tirar um sonho de criança.