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sábado, 28 de janeiro de 2012

O Valor da Dignidade.


Ontem, dia 28 de janeiro de 2012, fui até as 26ª Vara Civil da Comarca da Capital, Rio de Janeiro, com um único e devido fim: proporcionar a dignidade para uma pessoa ao leito de morte.

O episódio, em síntese, é de uma senho, de idade avançada, Cliente do Plano de Saúde Golden Cross, o qual, a princípio, negou-se em proporcionar um pós operatório digno, porém, graças ao julgado emergencial, surgiu a antecipação de tutela para o serviço de Home Care.

Em suma, o Home Care vem proporcionar algo ao paciente terminal e/ou em pós operatório: um repouso digno, humano, em leito conhecido, porém amparado pelo plano que contratou. Quem recebe o bônus deverá arcar com o ônus; logo, é um direito e dever requerer do plano de saúde uma assistência digna e humana, inclusive em ambiente externo ao hospitalar, onde a possibilidade de doenças hospitalares são infinitas.

Com a tutela em mão e a imposição de multa a Golden Cross cumpriu, porém em parte, a antecipação de tutela, ou melhor, cedeu o serviço de Home Care e um leito hospitalar, porém um leito de metal, alto e sem qualquer possibilidade de locomoção da idosa para cumprir suas necessidades vitais.

Pior, o trabalho, para extrair a paciente da cama, é puramente braçal, nas mãos de um técnico em enfermagem mal remunerado, contratados por cooperativas (fraudulentas, como forma do plano de saúde não pagar mais funcionários) e responsabilizados pela falta de assistência da própria cooperativa.

Ora, a decisão judicial não foi integralmente cumprida, ao contrário, expõe em mais risco a frágil idosa; logo, fui direto à Vigésima Sexta Vara Civil da Capital despachar diretamente com o Juiz responsável, o qual só me poderia atender por volta das 17 horas do dia e estava com a pauta e números de audiências estreita para o número de julgado.

Assim, antes de acessar ao Juiz, solicitei a secretária os autos do processo e a juntada da minha petição ao processo, para proceder o pedido ao Juízo da Douta Justiça.

Eis o susto!

A Serventuária sorriu e falou: doutor, agora todos querem tudo das assistências, que viraram reféns de seus clientes. Pior, ainda pedem cama, remédios e atendimentos no domicílio da pessoa, um absurdo.

Até o prezado momento eu não acredito o que ouvi e vi, pois, no mesmo momento, a Sra Tereza, secretária do Juiz da 26ª Vara Civil do Rio de Janeiro, negava a urgência, falando que a paciente deveria comprar a cama, colchão apropriado (no caso o "casca de ovo" ou pneumático) e pagar por todo o aparato, motivo pelo o qual eu deveria protocolar a minha petição, uma forma de esmola, na setor comum, por não existir urgência.

No mesmo ato eu respondi:"o conceito de dignidade não é apenas respeitar aqueles que podem caminhar, andar e falar, mas sim a todos e a qualquer um, independentemente de sua idade, credo, raça ou origem". Completei citando que é dever do plano de saúde proporcionar uma saúde digna, na forma de amparo, ao seu paciente. Ora, no caso da necessidade de um cilindro de oxigênio, o paciente deverá comprar um cilindro por conta própria, pagar enfermeiros, comprar camas e fazer todos os procedimentos que é de responsabilidade de um plano de saúde.

Assustadora a visão da Secretária daquele Juízo, pior, repugnante, pois a idade é um caminho para todos, e temos que respeitar aqueles que necessitam de saúde em qualquer período da vida, seja em pronta morte ou em distância da mesma.

Não satisfeita, para o meu susto, a mesma retrucou: "vou receber sua petição, mas não sei se poderá ser atendido."

Como assim!? Agora uma Secretária do Juiz, que deve auxiliar o mesmo com suas pautas e processos, além da agenda e telefonemas, pode indeferir e calcular o que é urgente ou não. Este critério é meu, o qual deverá ser analisado pelo Juiz, que tem o verdadeiro crivo de Julgar, legitimamente, pela voz do Estado.

Por sorte o Juiz, ouvindo o brado das partes, foi até à sala de audiência, prestou o atendimento e determinou o seguinte: que se proceda a tutela, ou melhor, o atendimento, de forma digna e capaz a auxiliar a paciente, mesmo que em estado terminal.

Parece assustador, mas a própria serventia está tomando a voz dos juízes antes da análise dos autos, dos processos, e impedindo o acesso ao judiciário.

Parabenizei a bela postura do Juiz, que ainda foi determinar, pessoalmente, a ida de um oficial até a sede da Golden Cross, o que era dever da "Douta Secretária", que, simplesmente, ficou resmungando, como um advogada do plano de saúde.

Prezados, planos de saúde não existem, somente, para o atendimento em clínicas e hospitais, mas sim para amparar a necessidade humana de forma digna e capaz no que tange a saúde do ser. Quando contratamos um plano de saúde não é somente para ser atendido, é para ser amparado, pagando mensalidades caras e sofrendo em agendes estreitas de médicos que recusam atender um convênio.

A postura da serventuária é o reflexo do absurdo de quem se embriaga pelo poder, pois o poder não provoca a insanidade, mas embriaga aqueles que não conseguem manipular o mesmo com o seu devido respeito.

Dignidade não é um mero Direito, é um Dever.

A Dignidade não tem preço!

Recomendo a leitura da seguinte postagem: A Dignidade e a Pessoa Humana (clique aqui).

Frase do Dia.

Sonhar é um passaporte para realidade, basta querer!
O impossível é não fazer o impossível.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

#ParabénsCabralFugitivo


O governador Sérgio Cabral parece desaparecido pelo exterior, mas está em território carioca desde a última terça (24/02/2012), após uma linda e aconchegante viagem à Paris, como sempre faz em períodos de tragédias e acontecimentos no Estado.

Ele, até o momento, não apareceu no local da Tragédia, assim como fez no início do ano com os novos desmoronamentos e mortes.

Quando a tragédia foi em Angra (2010) ele desmentiu e disse estar em Manguaratiba, já em 2011 ele assumiu, pois o Estava estava inundado e seria melhor ficar em Paris, porém, agora, ele voltou um dia antes de uma nova tragédia, e viajou dias depois de outros deslizamentos provocados pela chuva de verão no Estado do Rio.

Pelo menos Cabral tem algo para comemorar, pois hoje é aniversário dele.

#ParabénsCabralFugitivo

Para Cabral é normal (fonte Cidades Possíveis)…

1 - Viajar no jato do amigo empresário pra ir à festa do amigo empreiteiro que tem contratos de R$ 1 bilhão com o governo do Estado do Rio de Janeiro. (O Globo)

2 - Renunciar R$ 50 bilhões para os cofres do Estado, beneficiando as empresas do amigo empresário, termas, motéis e até mesmo o cabeleireiro da primeira-dama Adriana Ancelmo Cabral. (Veja)

3 - Achar ético e moral que a primeira-dama, apesar de ter uma função pública, represente com o seu escritório de advocacia a Supervia e o Metrô Rio, concessionárias do governo. (Estadão, O Globo)

4 - Permitir que a mesma primeira-dama receba, através de sua ONG Rio Solidário, toneladas de aço e ferro dos desmontes dos bondes tombados de Santa Teresa como doação para revenda. (Blog do vereador Paulo Messina)

5 - Descumprir decisões judicias e sucatear os bondes de Santa Teresa, que são um símbolo da cidade, causando a morte de sete pessoas. (Jornal do Brasil, AMAST)

6 - Manter o empresário Julio Lopes à frente da Secretaria de Transportes, como se nada disso tivesse acontecido. (O Globo)

7 - Prometer em campanha diminuir os gastos com publicidade, mas no governo aumentá-los para R$ 99 milhões ao ano. (Estadão)

8 - Gastar com a terceirização de veículos da Polícia Militar valor suficiente para triplicar a frota. (Extra)

9 - Construir Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) pré-moldadas de metal mais caras do que as de alvenaria. (O Globo)

10 - Chamar de vândalos e irresponsáveis os bombeiros que em qualquer lugar do mundo são chamados de heróis. (O Globo)

Se você também não acha nada disso normal e não vê a hora de Sérgio Cabral sumir do Rio de Janeiro e ir para Paris de vez, compartilhe.

O Rio e o Tempo.

Citei três fazes da história carioca, que são:

1- Brasil Colônia, próximo à Praça XV;

A história documentada do bairro começou em 1567, quando os 120 portugueses que haviam fundado a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro dois anos antes, no Morro Cara de Cão, se transferiram para o Morro do Castelo, que oferecia melhores condições de expansão. A partir desse morro, a cidade se expandiu nos séculos seguintes, passando a ocupar o atual Centro.

2- Brasil Independente, com belos casarões e inúmeras casas;

A cidade se expandiu nos séculos seguintes, passando a ocupar todo o atual Centro, desde 1763, quando a cidade do Rio de Janeiro foi elevada à condição de capital da colônia, até 1960, quando a cidade perdeu a condição de capital brasileira para Brasília.

3- Brasil Progresso, com toda a reformulação arquitetônica do Centro do Rio, incluindo a construção do Teatro Municipal e outros Palácios.

Arquiteturas no estilo Francês, com adaptações brasileiras, dando um charme ao Centro do Rio de Janeiro. Em 1921, visando à preparação da festa em comemoração ao centenário da independência brasileira, o Morro do Castelo foi derrubado, dando lugar à atual região do Castelo



Agora, após pesquisa na internet, compartilho vídeos que mostram o quanto esta cidade evoluiu, com suas obras e modernizações.

Imagens raras e que mostram o quanto esta cidade cresceu.

-> Comparações do Rio Antigo x Rio Novo.

Rio de Janeiro em 1900.

Rio Antigo - Zona Norte, Centro e outras regiões.

Uma cidade que mudou e continuou a encantar.



Divulgação do Rio de Janeiro - 1936

Obras Irregulares.

Fato notório, com a ampliação dos bens e suas sofisticações, o ser procura obras, constroem mais e ampliam o consumo de materiais de construção.

Todos sabem que o Obras existem em vários pontos do país, sem fiscalização e com inúmeros acidentes. Até elevadores caem nos canteiros de obras, quando especializada, porém imagine quando a obra é feita por alguém não especializado.

É importante rever a responsabilidade da pessoa em efetuar uma obra, mas o Estado, qual a responsabilidade dele???

Além de fiscalizar as obras, o que é o mínimo, proteger suas obras é o mais necessário.

Obras de entes públicos são recheadas de irregularidades, fraudes e materiais barateados pera auxiliar no desvio de verbas.

Solicito, a todos, que vejam o vídeo abaixo, pois, independente da culpa de uma pessoa ao efetuar a obra em sua empresa, o Estado tem também suas falhas e responsabilidades.

Quanto a Avenida 13 de maio, no seu subterrâneo passa uma galeria do metrô da linha um, a qual na época, de suas obras, criou trincas e sustos para todos daquela área.

O vídeo abaixo mostra algo, que estranhamente, não é revelado: problemas com a obra do metrô que ocorreu no largo da carioca.

A responsabilidade seria só do contribuinte mesmo??? É fácil cobrar o IPTU, difícil é fiscalizar os patrimônios que são expostos ao imposto.

Fácil é contratar mais agentes da CET-Rio para multar e operar no trânsito carioca, pois multas são caras, porém difícil é contratar agentes para inspecionar prédios e mais prédios das inúmeras obras que ocorrem na cidade.

Frase do Dia.

O Poder não cria a insanidade e sim embriaga os frágeis que não sabem usufruir do mesmo.
A Humildade é um dever para quem manipula o poder!

O Caos.

Uma cidade em Caos, eis o Rio de Janeiro.

Um país em Caos, eis o Brasil.

Bueiros que explodem, bondes que circulam sem proteção e tombam, obras sem planejamento, alagamentos de ruas e ruas, deslizamentos de encostas, obras irregulares, vazamentos de gás, explosões em prédios e queda de prédios.

Incrível em um pais que caminha para a rota de primeiro mundo ter mazelas do submundo, pior, com falta de infraestrutura básica, ou seja, água, luz e gás regulares.

Apagões elétricos são normais, inclusive em regiões longínquos dos Centro das Capitais, além da falta d'água e uma incrível distribuição de gás em bujão, quando não famílias sem luz, água e qualquer tipo de saneamento básico.

Com o barateamento de materiais o óbvio acontece, ou seja, obras... porém o povo tem esclarecimento suficiente do quanto a obra corrobora em uma estrutura.

Vivemos na tragédia da desinformação, irregularidades e desproporcionalidades.


Temos que pensar mais, cobrar mais e exercer nossos direitos.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Rio Vazio.

Hoje não postarei fotos, pois não tinha beleza para fotografar, muito menos críticas, pois não existe a possibilidade de apontar culpado.

O assunto não poderia ser outro, senão a queda do Edifício Liberdade, que sempre chamou a atenção pelo nome e localização.

Localização nobre, onde inúmeras pessoas, de várias classes sociais, atravessam de um lado para o outro, no ritmo alucinado de um Centro financeiro, que chama a atenção pelo glamour e charme de seus prédios e paisagens.

O nome Liberdade era ideal ao fim de expediente, ao desatar o nó da gravata ou desprender um botão da camisa... liberdade!

Não fui vítima, nem atingido diretamente, porém, ao caminhar pelo coração do Centro do Rio percebi um enorme vazio, percebia um vão, percebi a rapidez da volta que o mundo dá em uma vida, percebi que o Liberdade não existe mais.

O cheiro de borracha queimada, a poeira que parece uma neblina e incomoda os olhos e a arreia que suja o chão de várias ruas e sustentavam uma edificação, tudo soma uma única sensação: o vazio.

Faces assustadas, incrédulas e perdidas em um cenário sem definição, como corpos sem alma, sem destinos e sem chão.

Um buraco, um rombo e uma cicatriz que rompe uma sociedade. Uma ferida que demora a cicatrizar, deixa marcas e que abram a alma de uma sociedade.

Hoje, ao visualizar a Av. 13 de Maio, percebi um enorme vão, como um quadro que some da parede, uma porta que some de um local e uma árvore que some de uma paisagem.

O vazio da altitude do prédio Liberdade, que virou escombros, é o mesmo que reflete nas faces de quem caminha próximo ao cenário.

Três prédios foram ao chão, famílias desabaram entre o vão do vazio e sentimentos viraram pó do que um dia foi algo concreto, edificador.

Hoje foi possível perder o sentido do que é a imortalidade, observando o vazio que concretiza o fim e o concreto que se transforma em pó.

Hoje o Vazio resumiu o dia carioca.

Agora existem vítimas, completadas pelo vazio da sensação de sobreviver a insegurança da liberdade.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Descentro do Centro

O Centro do Rio é belo, um grande contraste cultural, o qual classifica três épocas da história de um país:

1- Brasil Colônia, próximo à Praça XV;

A história documentada do bairro começou em 1567, quando os 120 portugueses que haviam fundado a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro dois anos antes, no Morro Cara
de Cão, se transferiram para o Morro do Castelo, que oferecia melhores condições de expansão. A partir desse morro, a cidade se expandiu nos séculos seguintes, passando a
ocupar o atual Centro.

2- Brasil Independente, com belos casarões e inúmeras casas;

A cidade se expandiu nos séculos seguintes, passando a ocupar todo o atual Centro, desde 1763, quando a cidade do Rio de Janeiro foi elevada à condição de capital da colônia, até 1960, quando a cidade perdeu a condição de capital brasileira para Brasília.

3- Brasil Progresso, com toda a reformulação arquitetônica do Centro do Rio, incluindo a

construção do Teatro Municipal e outros Palácios. Arquiteturas no estilo Francês, com adaptações brasileiras, dando um charme ao Centro do Rio de Janeiro.
Em 1921, visando à preparação da festa em comemoração ao centenário da independência brasileira, o Morro do Castelo foi derrubado, dando lugar à atual região do Castelo

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Já a administração pública...

Vou separar em três itens:

1) O Prédio da Rua da Ajuda clama: socorro!

Dou como um exemplo um fato corrido, comigo, no dia 24/01/12, com os seguintes fatos:

Foi detectado um princípio de incêndio no antigo Barnejão, hoje
local do estado destinado para vários órgãos e departamentos públicos estaduais, em torno das 14 horas. O Edifício é localizado na Rua da Ajuda, nº 5, possuindo, no subsolo, o sistema chamado Poupa Fila, que reuni desde o atendimento ao Procon, até a solicitação de extrato no SPC/Serasa e segunda via de documentos.

Para o meu susto, mesmo com toda a evacuação dos andares superiores, o Poupa Fila estava em pleno atendimento, com mais de 500 pessoas, sem qualquer tipo de informação ao caos que ocorria naquela localidade.

Fui até a atendente do Procon, com a qual tinha uma audiência, comunicando o fato, porém, para maior susto, recebi a seguinte resposta: "Dr., a recomendação é não informar, pois só temos uma única saída para esta carga imensa de pessoas, que, no caso de evacuação, não terão uma saída de escape."

A resposta, assustada em um olhar apavorado, foi corroborada com uma visualização assustadora, que ali era o porão do antigo Barnerj, com direito a porta de cofre e sistema único de entrada e de saída, uma forma de proteger valores.

Em suma, o Poupa Fila, que atende milhares de pessoas, só tem uma entrada que também serve como saída, sem plano de evacuação e saída de emergência.

Explosões de bueiros e lojas ocasionadas por um sistema deficiente de gás e eletricidade, a falta de fiscalização em estabelecimentos comerciais e as obras, contínuas, que ocorrem nos velhos prédios no Centro do Rio de Janeiro demonstram uma plena incapacidade administrativa de fiscalizar iniciativas privadas e assegurar suas estruturas estatais.

O próprio estado vive em situações de emenda, com divisórias, no prédio da Rua da Ajuda, construídas por materiais inflamáveis. O 18º andar, aonde fica a Autarquia Estadual do Procon, as salas são divididas por formicas, madeiras e produtos inflamáveis.

2) Prédios Históricos da Cidade do Rio de Janeiro.

Na região da Lapa vislumbramos uma grande expansão de bares e restaurantes, porém, por uma simples indagações, aqueles estabelecimentos, que antes eram lojas simples, oficinas e armarinhos, teriam porte para adaptar grandes instalações, com gás, eletricidade ampliada e inúmeros artefatos.

Como exemplo cito a Rua do Lavradio, que possui uma vila, uma fachada e um prédio, todos com o mesmo sinal: abandono.

O prédio em melhor condições, nas condições de abandono, é o da antiga Tribuna da Imprensa, que já foi um dos maiores jornais do Estado do Rio de Janeiro.

Cuidamos de nossas edificações históricas, patrimônio cultural e social de todos?

Prédio, monumentos e patrimônios históricos viram ruínas, depreciando a história e modificando a beleza de uma linda cidade.

3) O Jogo do Acaso.

Para sorte de todos, inúmeras pessoas que passam pelas ruas e vielas do Centro Carioca, contam com a sorte, pois, até o prezado momento, os incidentes em prédios foram em períodos de pouco movimento.

Até quando o jogo do acaso irá cooperar?

Vamos aguardar obras não fiscalizadas e alvarás definitivos implodirem uma cidade?

Vale ressaltar que o acaso não é um fato do infortuno, é algo que plantamos e colhemos como resultado final.

Conclusão: o Centro do Rio não está suportando o crescimento populacional, o suporte tecnológico e novos padrões de consumo e espaço.

Edificações são improvisadas, soluções adaptadas e a sociedade massacrada.

Estamos seguros???

Pensamento do Dia.

O complicado não é pedir, é exigir. Não há como exigir algo de alguém quando não conseguimos cumprir o próprio pedido.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Pensamento do Dia.

Palavras resumem o tempo em que vivemos, mas o que vivemos permanece eternamente em nossas almas.

Justiça sem freio!





LEI

JUSTIÇA

EQUIDADE










No estudo do Direito todo o universitário, seja ele um futuro Ministro, Juiz, Desembargador, Delegado ou Advogado, aprende três pilares bases: lei, justiça e equidade.

- A lei é criada por um legislativo e deve suprir a necessidade social, mas infelizmente vislumbramos leis de caráter pessoal, buscando proteger aliados e afilhados políticos de quem legisla.

- A Justiça é amparada pelo judiciário, porém deserdara por manipuladores do poder, ou pior, alguns com complexo de Nero, ou seja, achando que é o centro do centro de todas as atenções.

- A Equidade é a forma que as partes, perante a justiça, devem ser tratadas, mas, certamente, é esquecida nos vultos de grandes obras e empréstimos dos amigos dos três poderes.

O pior é que tal lodo não encobre, somente, o legislativo e o judiciário, toca o executivo (além de iniciar) com os mandos e desmandos do poder executivo, desde o Chefe de Estado até seus subordinados, como o caso da Delegada carioca que agrediu um Tenente na Blitz da Lei Seca.

Acompanhando o blog do meu amigo Eduardo Homem de Carvalho tive acesso a duas informações, sendo uma delas destaques no dia de hoje, já outra abafada por muitos.

Em suma, com todo o exposto chegamos a conclusão de que a justiça perdeu seu freio, pior, é nobre em atitudes corporativistas e cria um grande escudo favorável a corrupção e todo o tipo de falcatruas possíveis.

O Estado perdeu o seu eixo, não conseguindo segurar a balança que assegura, a todos, direitos e deveres.

A sociedade entrou em colapso, pois o Estado, reflexo da própria sociedade e apoiado pelos três poderes (legislativo, executivo e judiciário) criou vida própria, sendo um imperador da intolerância, um mafioso das verbas e um usurpador da dignidade humana.

Para Aristóteles, a justiça é o principal fundamento da ordem do mundo. Todas as virtudes estão subordinadas à justiça. A justiça, para Aristóteles, é indissociável da polis, ou seja, da vida em comunidade. A justiça se realiza na prática constante da relação com o outro. Segundo Aristóteles, a Ética e a Justiça não são adquiridas nos livros ou através do pensamento, mas sim, através da vida prática.

Será que alguém dos três poderes lembra de Aristóteles e da equação abaixo?


EQUIDADE

+

LEI

+
JUSTIÇA

=

SOCIEDADE SOCIALMENTE AMPARADA.

Na realidade o grande culpado é o maior refém da história, o povo, que é facilmente manipulado.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Vidas em Jogo!

Vidas em jogo correm em inúmeros casos, famílias e localidades, porém, como fator reflexivo, escolhi uma série de reportagem sobre a Rodovia Presidente Dutra.

A Via Dutra é considerada a rodovia mais importante do Brasil, não só por ligar as duas metrópoles nacionais, mas bem como atravessar uma das regiões mais ricas do país, o Vale do Paraíba e ser a principal ligação entre o Nordeste e o Sul do Brasil, porém entregue, em muitos aspequetos, ao descaso de entes públicos.

Recomendo, a todos, que assistam o vídeo abaixo e reflitam nos seguintes aspectos:

- Como uma Rodovia tão importante conta com um efetivo tão pequeno de policiais;
- A quantidade de vidas em risco, desde a possibilidade de acidentes até a possibilidade de roubo seguido de morte;
- Comunidades, casebres e hospedagens humildes;
- Prostituição em busca de alimentos;
- Chapas (guias que indicam caminhos) em inúmeros pontos, suando pelo ganha-pão;
- Vidas perdidas no arriscado jogo da vida, onde o Governo Federal não suporta uma infraestrutura suficiente, privatiza (o que melhorou - em muito - a via), porém sem serviços básicos de proteção aos seus usuários.

Importante cobrar:
- Maior fiscalização e equipamentos que funcionem;
- Infraestrutura para os 34 municípios que são cortados pela via;
- Auxílio à saúde e educação aos trabalhadores da via;
- Dignidade para todos que batalham em prol de um país melhor.

A Rodovia Presidente Dutra possui uma extensão total de 402 km, iniciando-se no Trevo das Margaridas, no acesso à Avenida Brasil, no Rio de Janeiro e terminando na Ponte Presidente Dutra, no acesso à Marginal Tietê, em São Paulo, sendo considerada a rodovia mais importante do Brasil, não só por ligar as duas metrópoles nacionais, mas bem como atravessar uma das regiões mais ricas do país, o Vale do Paraíba e ser a principal ligação entre o Nordeste e o Sul do Brasil.

A Via corta 34 municípios, numa totalidade de 23,5 mi habitantes, além do tráfego de 780 mil veículos dia, sendo 350 mil caminhões.

O Vídeo abaixo faz parte de uma série do Jornal da Band, não muito longa, onde você pode traçar a evolução industrial e consumerista do povo e a estagnação moral e estrutural de quem convive com o dia-a-dia da Rodovia, desde condutores até moradores.

Pensamento do Dia.

O cansaço só derruba o ser em duas hipóteses:
1- se não acredita no que você faz.
2- se você não respeita o limite do corpo.

Caminhe sempre!

domingo, 22 de janeiro de 2012

#umdiasemTV (25/01/2012) #DiaSemGlobo

#DiaSemGlobo


Membros de comunidades virtuais se mobilizam por um dia sem assistir a TV Globo, sendo tal data programada para o dia 25/01/2012.

Será uma forma de manifestação contra o monopólio da mídia, que, em suma, absorve toda a sociedade e manipula a mesma de acordo com os seus interesses.

Eis uma boa forma, mesmo que singela, de demonstrar que o povo não é um fantoche, ao contrário, necessitamos de informações para somar e não para extrair e subordinar.

Informar não é alienar mentes, é expandir!


#DiaSemGlobo


Pensamento da Semana.

Nunca espere a sorte, construa a sua sorte!

A sorte nunca é um acaso da vida, é, simplesmente, um reflexo de nossas atitudes em prática, sem com a nossa vontade e intenções.

Portanto, se você acha que não tem sorte é um triste sinal que as suas vontades e/ou intenções não foram tão honestas com a sua atitude posta em prática.

A sorte, além de um fato, é uma oportunidade plantada pelo ser.


Foi notícia...

O artigo de Domingo remete a outras notícias, destaques em postagens nesta semana e análise com postagens anteriores.