O Lobo do Lobby.
EUA: O lobby é uma atividade considerada como parte do processo político norte-americano (profissão reconhecida por lei) e nada mais é do que um grupo de pressão na esfera política, um grupo de pessoas ou organizações que tentam influenciar, aberta ou secretamente, as decisões do poder público em favor de seus interesses.
Brasil: Lobby é o exercício de influência, política ou não, sobre os poderes públicos (o Legislativo, o Executivo, e, também, o Judiciário), pretendendo, com isto, postular interesses não necessariamente empresariais, embora rotineiramente o sejam.
Em um novo cenário político, onde o que vale é a aparência do candidato, surgem os patrocinadores partidários, que auxiliam em verbas a evolução e concretização de campanhas. Tudo isso move, de maneira direta, a ideologia e o poder, mudando a concepção do que fazer com o poder em mãos e destorcendo a necessidade social para a necessidade pessoal.
Uma campanha política custa caro, assim como os patrocinadores, que investe no político com um único incentivo, o lucro futuro; logo, entra em ação do tão temido Lobista, que, em certos momentos, é uma figura ímpar e necessária para a explanação de interesses e aprovação de leis, decretos, portarias, chapas partidárias, etc.
O Lobby, para se ter uma ideia, é tão aberto no Brasil que chega a ser tema de projeto de lei e regimento interno do planalto, com o fim de regulamentar o exercício profissional, identificar o Lobista perante os demais membros públicos e dar-lhe o livre acesso para a práti
ca laborativa.
Agora, como podemos ter um político honesto se ele já nasce comprometido com alianças e fornecedores de serviços?
Simples, acabando com o auxílio de patrocínio, assim como a prática de doações a partidos políticos.
Não precisamos de camisas, bandeiras, adesivos e comerciais para expor nossas convicções e vontades, isso é marketing, precisamos de espaço, o que já é concedido com a propaganda eleitoral, que como já diz o nome, é grátis e voltada para as eleições.
O fato que envolveu o repórter da revista Veja, agredido por um Lobista que se usufruía de um gabinete particular em Brasília não assusta a quem vem estudando o assunto, pois a cada dia que passa, notícias e informações dão mais veemência a solidez e estabilidade destes "profissionais".
Lobistas são como agiotas correm atrás da grana investida e quando não há retorno, simplesmente, utilizam toda a fonte de suborno como forma de desmascarar o patrocinado que não logrou êxito.
Cada proposta de um Lobista, em seu tráfego e tráfico de influência, é revestida de um dossiê, o qual, no fim de tudo, é comercializado como moeda de escândalo (vide PT nas eleições), sendo objetos de reportagens sensacionalistas, ou seja, a fonte anônima que vasa matéria ao meio de comunicação quase sempre é oriunda de lobo, que além de comprar almas, vendem como quem vende uma resma de papel.
A reportagem da revista veja foi o reflexo da caça à notícia, onde ambos estão em papéis de informação, sendo o Lobo o informante e o Jornalista a uva.
Vocês sabem quem se dá mal nesta história??? Ninguém!
Gregori: Gostei muito, além de ter aprendido uma coisa nova. A analogia com a fabula da raposa e das uvas foi sensacional, na escola nunca contam a moral da forma como você empregou. Na na briga do rochedo com o mar quem se ferra é o marisco...
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