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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Politica X Politicagem.

O Cenário é político ou pessoal?!




Muitos se perguntam sobre aspectos morais e imorais, citando até que a política é um ninho de corrupção, uma esteira de lodo e hipocrisia dotadas de partidos e manipulações.

A Política, porém, é considerada uma ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa); reflexo social, onde há uma junção de vontades invocadas num representante.

Enquanto isso, a Politicagem é uma “política” reles e mesquinha de interesses pessoais com atos de politiqueiros, que apontam ao interesse próprio, desrespeitando o pacto social e rompendo com os ditames da representação do Estado pelo interesse popular.

É lodo e hipocrisia todo de todo o ato voltado para si e não para o povo.

A política, em sua essência, é uma arte e não uma venda de almas, já a politicagem é a prostituição, o leilão da alma pela oferta satisfatória aos interesses próprios.

Incrível como visualizamos no Brasil, no dia-a-dia, o rompimento de valores com a res pública, visando obras voltadas ao desenvolvimento de uma plataforma política e não da população, orientando gastos destinados a aliados do poder governante e não aos necessitados. A politicagem fede, onera os bolsos e abala as engrenagens democráticas (vide o DNIT e parlamentares que retiram o nome da solicitação de CPI).



Partidos com históricos populares, de auxílio máximo ao povo, perdem sua capa, ou melhor, sua identidade, tendo em vista enfraquecimento da própria ideologia partidária citada pelo STF.






Como você pode cobrar uma identidade ideológica partidária de um político que solidifica a imagem dos votos, excluindo seu próprio partido? O STF citou muito a fidelidade partidária, porém, ao votar quanto aos suplentes, rompeu com todo o aspecto fiel, tirando a fidelidade partidária e dando o direito a suplência para o Candidato.






Ideologia Partidária é igual a carácter, temos um e não podemos fugir deste molde! O partido é quem tem que ditar a característica do político e não o contrário.




Indo ao mundo externo, a quase moratória Norte-Americana - que rompe com o conceito do politicamente correto e ata o laço extremo da politicagem Tio Sam -, é um outro forte exemplo do rompimento de conceitos e valores, já que a briga por vagas e demonstrações extrapoladas de ego deixou para última hora a aprovação do regime monetário americano, que, além de tudo, em nada ajuda ao mercado, tendo em vista que tal verba será destinada ao pagamento de dívidas e não a geração de novos postos de empregos e trabalhos.

Por brigas "ideológicas" entre republicanos e democratas os EUA tem um pacote de custas aprovado na última hora, escapando da moratória, porém não fortalecendo a economia futura, já que tal planejamento só prisma em gastos com dívidas e manobras monetárias atuais, fechando a possibilidade de novos postos de empregos (como exemplo).

Quem diria que a Bolsa de Valores despencaria e o dólar também, e tudo graças ao investimento em guerras, boicotes e regimes superficiais? Reflexo de uma política infectada pela politicagem!


Obama, assim como Dilma, demonstra não ter mais força com seus parlamentares e ministros de pastas. Em miúdos, falamos em liderança, uma das fórmulas conhecidas para romper o obstáculo da politicagem.




A politicagem não tem pátria, não tem cor e não tem credo, mas acaba com um país, com um mercado e até com cofres internacionais.

O cenário contemporâneo demonstra a plena politicagem, galgada no oportunismo e amparada por disputas pela máquina estatal, tanto aqui, quanto fora de terras tupiniquins.

Até quando a politicagem reinará em nosso país? Até quanto o mercado financeiro pagará para suportar a máquina da fraude e dos desvios públicos?

Um colapso é o caminho do nosso mercado, em outras proporções, assim como o do mercado norte-americano atualmente, assim como o mercado japonês, que demorou 10 anos para recuperar-se.

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