Uma coisa é fato, qualquer extração petrolífera em águas e em solo territorial tem seus vazamentos, porém suas proporções, de alguma forma, já são contabilizadas e manobradas, desde verbas indenizatórias (os Royalties) até planejamento contra tragédias e impactos ambientais.
A exploração de petróleo em águas profundas é algo recente para as empresas, exceto para a Petrobrás, porque esta desenvolveu grandes explorações em mares, porém todas as exploradoras tem algo em comum: a ganância.
Outro fato é que a negligência na exploração petrolífera significa lucros, já que sem investimentos em equipamentos mais avançados e em novas tecnologias, com a mera e devassa preocupação de enriquecimento num curto espaço de tempo de empresas abandonando qualquer tipo de proteção aos trabalhadores e ao meio-ambiente, o lucro é maior e mais sólido. Equipamentos e prevenção custam caro.
O que aconteceu com a Amazônia Equatoriana, além de outras áreas terrestres, no início das explorações petrolíferas, foram grandes acidentes, recheados de devastações e quebra do ecossistema local, pois, tal exploração, ainda era recente e sem qualquer tipo de planejamento ou cuidado com o meio ambiente. Equipamentos modernos e estudos para amortização dos impactos ambientais custariam caro.
A exploração em águas profundas caminha para o mesmo passo, sem nenhum pudor e com grande degradação, visando um grande progresso em riquezas futuras, porém amparado pelo despreparo e em depredação do bem ambiental. Certo é que não haverá riqueza futura, mas ossos rachados pela ganância de sugar até o último grão.
O lucro imediato é passageiro, mas os seus danos são duradouros.
Explorar petróleo é poluir de uma certa forma, seja na extração ou no produto final (gerando carbono etc), porém medidas contra tais consequências é obrigação, obrigação esquecida pela ganância de arrecadar e compartilhar verbas com os amigos do poder.
Está na hora de rediscutir o impacto ambiental da exploração do petróleo, o preparo e planos de contingências.
Aonde está o Congresso Nacional para convocar uma audiência pública, além de inquerir os presidentes das exploradoras dos nossos poços de petróleo?
E o Ministério de Minas e Energias, além do Meio-Ambiente?
Aonde está a ANP, agência responsável pela regulação do meio?
Fechar os olhos em prol da ganância é o fator gerador dos piores flagelos sociais, assim como a pobreza e a devastação de riquezas sociais e ambientais.
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