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sábado, 3 de dezembro de 2011

Um País para todos?


Acesso ao trabalho, bolsa família, PAC's e vários programas assistencialistas.

Enriquecemos um país, mas esquecemos do verdadeiros enriquecimento que sustenta um coração, uma nação e o verdadeiro ser: a cultura.

Ministros caem, times são campeões, pessoas morrem em filar e o povo comemora algo que julga como o milagre da vida.

Esmola, sempre é a esmola que sobra ao povo, como uma lata vazia, onde o barulho de uma moeda entrando enche de esperança uma nação, porém com algo que é muito pouco.

Muito pouco, todos satisfeitos com pouco, sedentos de mais, mas sedentários de algo, algo que seria a motivação, mas a motivação foi erradicada pela miséria e tragédia, tragédia de achar que tudo é normal, porém é tudo corruptível, degradado e resto do resto da lama.

Sem cultura você não tem a liberdade, a expressão, o verdadeiro sentimento e a paz em saber o que é usufruir da verdadeira democracia.

Só existe um país Democrático com o acesso de todos a real informação do que é democracia, na concepção da palavra e percepção no dia-a-dia.

Cultura e educação não valem votos, pois a miséria é quem sustenta a corrupção.

Assistam o vídeo abaixo, analisem a comédia da vida de muitos brasileiros e vejam a desgraça de um país para poucos.

Um comentário:

  1. A princípio concordo em número e grau com o senhor, mas creio sim que aja a necessidade de um programa de redistribuição de renda.
    Tive a oportunidade de questionar o Senador Suplicy quanto ao Projeto de Renda Mínima que então ele propunha, dando até a impressão que eu era contra, mas pelo contrário, acho que todos deveriam receber parte da arrecadação nacional.
    O que me opunha era a criação de mecanismos de favorecimento social, pois neles estão escondidos os monstros da corrupção, do desvio, da morosidade, e faz com que grande parte da verba que deveria ser distribuída passe a custear o próprio sistema.
    Na época contrapondo a distribuição geral ele citou o caso do Silvio Santos, que apesar de toda a grana passaria também a ser beneficiado pelo sistema de distribuição de renda.
    Oras, como se duzentos ou trezentos reais fosse fazer diferença para Abravanel.
    Venceu a turma da criação do sistema que ora hoje carregamos.
    PS: o senador apareceu na faculdade onde estudava e lá o questionei, eu não passava de um chato perguntante, mas ele respondeu com cortesia, mesmo sem convencer (aparentemente nem a ele mesmo).

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