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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Semana à Brasileira.

Infelizmente volto para a publicação de um artigo sem boas novas, porém com tanta Delta, tanta Cachoeira e muita Cascata, sobre o ufanismo de uma Semana à Brasileira.

Muito ego, muita bravata;
Um povo esquecido em vielas de uma favela chamada Brasil!
Salários que tangem um mínimo que não supri o mínimo de uma renda familiar,
Salários que suprem a normalidade para custear atletas que degradam um esporte.
Cegueira desatada, rastro de sangue sem corpo que escorre pelo asfalto de uma rua sem destino.
Destino, será?
Gritos por ética onde nem existe a dialética,
Frases sem rumo, horizonte obscuro, futuro previsível a decadência.
Ser que não é ser por ser, mas é ser pelo o que parece ser, simplesmente.
Aparências decompostas e maquiadas pela corrupção, superfaturadas pela insanidade e focadas por megalomaníacos.
Políticos sem urbanidade, urbano sem política, politicagem urbana e urbanos prostituídos.
Curvas sexy de um corpo nu, despido de moral e vangloriado pela luxúria da vadiagem.

Estanho pensar em tudo isso, porém em um país sem comando, em um comando sem mando e com um mando corrompido só temos uma única sensação: sem pátria.

Que pátria pode ver um filho que não foge à luta lutando pela miséria de um salário, enquanto outros poucos usufruem de milhões;
Que povo é reconhecido no viés da um país sem lei, sem estrutura e sem compromisso com o futuro;
Que normalidade onde o normal é ser corruptível para sobreviver, já o anormal é ser honesto para cooperar socialmente com o desenvolvimento humano;
Que urbanidade numa selva degradada pela poluição dos discursos e surrupios dos larápios da lei;
Que visão onde a cegueira impera pelo preceito do bom proveito pela má-fé;
Que caminho, onde?
Mudos perante a retórica de dizer sim;
Fim em paráfrases roubadas, destinos desvelados pela crueldade e sanidade realçada pela ganancia;
Inexistir por existir, existir por não existir, não existir para existir;
Suburbanos sem política, política em um subúrbio, subúrbio distante de moralidade e probidade;
Vestias nobres em um corpo de um Estado Democrático de Direito, execrado pelo trabalho de quem esvazia leis para engordar bolsos.

Eis que o marxista estava certo, pois aos amigos tudo, já aos inimigos a lei.

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