Você não pode planejar tudo, porém não pode viver do imprevisível.
A coleita é de acordo com a plantação, planejada, e não de acordo com o temporal, o que é imprevisível.
Parecem ensinamento básicos, bases sólidas para uma administração, porém é o retrato do que não é feito.
Viver no improviso, colhendo frutos plantados em tempestades e arrastados pelo rio de lama provocado pela mesma.
Não há ordem, nem progresso, ao contrário, pois cada passo de evolução neste país requer dois pulos para o retrocesso.
Evoluímos com um belo Estatuto da Criança e Adolescente, porém ainda temos crianças e adolescentes agradedidos, sendo espancando no seu lar, excluído pelo estado e adotado pelo marginalidades, que usa os mesmos para ilícitos diversos, pois não há pena para o menor infrator além de uma passagem em regimes sócio-educadores da sucata estatal.
Nosso idosos são largados ao relento, na míngua de uma saúde pública inexistente, aposentadorias podadas por um sistema de previdência em extremo desvio de verbas e sepultados pelo esquecimento social, pois não há qualquer reconhecimento para quem um dia ajudou a movimentar este país.
Greves se espalham, pleitos são erguidos e sonhos são devastados, já que o único trabalhado que fatura é aquele que vive do lama que arrasta o planejamento.
Empreiteiras lucram, bancos surrupiam e governos devastam a infra-estrutura social.
Não há planejamento, há uma construção sem planta, sem engenheiro e sem escrúpulos de cuidados e futuro.
O que existe é a construção de um país sem base, sem qualquer tipo de orientação viável, trocando um edifício de concreto chamado Planejamento pelo Castelo de Areia chamado devaneios, ou melhor, o jeitinho brasileiro.
No nosso jeitinho, construímos algo abstrato, sem qualquer base, apoio ou chão. Com o jeitinho, não construímos, derrubamos o nosso progresso.
Vivemos na democracia tirana, fictícia e popular, onde poucos são muitos e muitos são abastardo de um país melhor.
Brasil, um país de poucos!
Infelizmente vivemos em uma sociedade, que aceita tudo calada. Em nosso silêncio, acatamos furtos no planalto e em toda esfera política, desvios de verbas para obras, merendas e coisas destinadas a população, absolvições de bandidos perigosos e outros nem tão perigosos assim, pois seus crimes são cometidos na calada da noite, ou até mesmo durante o dia. Como você bem disse amigo Wellington, castelos de areia. Essas areias precisam escorrer, mas o que destrói um castelo de areia? Um forte temporal. Temporal de vergonha na cara, temporal de protestos, temporal de cobranças, temporal de pessoas comuns assim como você e eu escrevendo, protestando e gritando nas ruas... ABAIXO A COVARDIA, ABAIXO ROUBALHEIRA, ABAIXO A CORRUPÇÃO E CHEGA DE NOS CALARMOS diante de tanta sujeira em nosso lindo e abençoado BRASIL!
ResponderExcluirVerdade... não podemos silenciar.... Gosto muito de uma frase de M.L. King, a qual ele cita que o berro do mal não o assusta, mas sim o silêncio dos bons.
ResponderExcluirTemos que provar que sabemos, que falamos e que temos a noção de quem é quem!