Um Gigante pela própria natureza, deitado eternamente em berço esplêndido e espelho da grandeza futura, eis um retrato ditado no respeitoso Hino Nacional.
Tudo pega no tranco, na força, na marra, pois foi assim que Brizola berrou nas Diretas Já!: “na lei ou na marra!”
Um País em que tudo é um parto para evoluir, mas tudo é facilidade para sepultar.
Que lei? Um judiciário abarrotado de processos, onde juízes esperam por justiça, mas esquecem que o povo é o que mais necessita dela, paralisando em greves e fazendo marcha lenta ao final de carreira.
Uma marra, amarrada em um judiciário de viés negro, oculto, onde alguns se ditam o dono da verdade, mas esquecem o rio de lodo que toca o seu alicerce.
Um alicerce decomposto, corroído e exalando a podridão de valores ultrajados e devaneios corruptíveis. Uma corda bamba, cheia de marra, mas desamarrada do ápice da realidade e dignidade.
Um poder degradado, com leis ultrapassadas e visadas ao legislador e não ao legislado; um judiciário que funciona, precariamente, quando quer e um executivo que executa um país à sentença de retrocesso.
Valores viraram moedas de troca, em busca da venda de almas e de ideologias, já as ideologias foram abandonadas em um barco a deriva, navegando sem rumo e aportando em terra estranhas como Cabral em 1500.
Vende-se um Gigante, sem qualquer tipo de natureza protegida da arbitrariedade humana;
Procura-se um berço, superfaturado pelas entranhas obscuras que alienam o gigante;
Quebra-se um espelho, o qual refletia um futuro rico, porém virou pó em um presente degradante.
Lei julgada e executada por força oculta não é justiça, é injustiça!
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