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sábado, 10 de setembro de 2011

Dez anos: nada mudou!

Há 10 (dez) anos o mundo parava para observar uma das maiores carnificinas de um novo século, o qual apontava o vento de novos horizontes, porém estava, e ainda está, atrelado as mazelas dos séculos passados.

Parece que foi ontem, mas lembro de cada momento daquele dia, desde a chuva que pairava na cidade do Rio de Janeiro, até as faces, com um contraste de choque e repúdio, as imagens transmitidas ao vivo.

Ninguém sabia ao certo o que tinha atingido a torre do WTC, existindo uma possibilidade de um acidante aéreo, quando, para o susto de todos, um avião parece romper a outra torre. A voz assustada de Carlos Nascimento, que cobria a reportagem, traduzia a sensação de susto e a certeza de um ataque premeditado.

O sensacionalismo e a necessidade de marketing encobrem a verdadeira necessidade desta data, a qual, dentre outras possibilidade, é a possibilidade de refletir o que seria a ação e reação, ambas em desproporcionalidade.

O uso de um povo, de uma religião e de grupos extremistas, tudo em busca do poder do mercado, o monopólio do comércio do sangue negro, ou seja, o petróleo.

De lá para cá pouco mudou, pois ainda assistimos a manipulação dos EUA contra os países árabes, muitas vezes travados em suas raízes de submissão popular e feminina, porém reflexo de uma cultura, que deve, mesmo parecendo ser absurda, respeitada.

Cada nação, cada comunidade, tem o regime de governo que merece, ou melhor, que reflete suas raízes culturais, cabendo ao povo, mesmo que seja de uma forma violenta, mudar o traço, a realidade. Tal pensamento parece egoísta, mas a verdadeira revolução não é aquela que parte do pulso internacional e sim da ideologia social que é submetida a tal poder.

Nada mudou, pois o radicalismo ainda existe, desde do fundamentalismo doentio encoberto pela religião e cultura até a necessidade monopolista de supostos impérios que querem submeter o mundo de acordo com as suas necessidades.

Este dia, 11 de setembro, não é uma data para procurar culpados e inimigos públicos, ao contrário, é a data exata para refletir o quanto uma Ação Desproporcional provoca uma Reação Completamente Desproporcional.

Troquem os documentários, as reportagens e todo o tipo de notícia, em prol de um único pensamento: o que fazer para melhorar a humanidade?

A humanidade não muda de fora para dentro, muda de dentro para fora; logo, a mudança vem do Nosso Lar, da nossa família e de nossos conceitos sobre o respeito à vida.

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