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sábado, 12 de novembro de 2011

Colapso Urbano.


O ser, ao passo de sua suposta evolução, esquece o viés da justiça e igualdade, abandonando princípios de valor moral e adquirindo princípios de valores corruptíveis.

Não há mais valores morais e éticos, o que existe é uma mercadoria chamada pessoa.

Vendemos ensejos, vontades e opiniões por um simples prato de comida, objeto do resto de classes que se enquadram como superior, angariando o poder e monopolizando vontades e acessos.

Um belo rosto vale mais do que uma excelente ideia, o que é rótulo tem mais valor do que é conteúdo e o que é urbano tem toda a classificação do que não seria urbano.

Pessoas não desejam bom dia, esquecem pronomes de tratamentos e retrucam a página da vida com o rancor de quem conquista o dia em um ringue de boxe.

O ser não que mais ser o que ele é, nem o que aparenta ser, simplesmente, para um colapso mais profundo, deseja ser o que aparenta ser.

Um comentário:

  1. OLhe.. sou muito transparente, até demais.
    E essa história de aparências causa frustrações em quem se acha capaz de esconder a verdade com máscaras.

    Ótimo texto amigo..
    muitas vezes nos prendemos em futilidades.

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