Ato ou efeito de vulgarizar-se, a Vulgarização Governamental continua em plena marcha, crescendo com as oportunidades e vendendo um pouco de dignidade administrativa existentes nesse país.
A corrupção transborda em arquivos de lodo e esgoto, abastecido pela Vulgarização Governamental eleita pelo naufrágio democrático brasileiro.
De um lado temos um seleto governador, o Sr. Agnelo Queiroz (PT), exonerando Delegados após vazamentos de escutas, as quais revelam intimidades nebulosas, pairadas em corrupções, na nova gestão do Distrito Federal.
Do outro lado, na explanada ministerial, o Sr. Carlos Lupi (PDT), afasta funcionários responsáveis pelo vazamento de um novo escândalo ministerial.
Ora, que mercado é esse?! O Brasil teria virado um grande prostíbulo eleitoral?!
Comparar a prostituição com os nossos gestores é um crime, pois o político brasileiro não se contenta em vender o corpo, vende a alma, a pátria e a nação.
Sujar a alma pelo capital negro e marchar ao lucro, eis um dito!
Para completar, o governador do Rio de Janeiro, Sr. Sérgio Cabral, convoca a população para uma nova marcha contra a quebra dos Royalties, já que tal ato irá pulverizar os cofres de vários municípios sustentados pelas verbas indenizatórias.
Fato é que muitos municípios que percebem a renda da produção do petróleo não aplicam em seu próprio desenvolvimento, investindo em obras desnecessárias e esquecendo de ditames básicos, como a saúde, lazer, educação, infraestrutura e emprego.
Esqueçam as promessas, não chorem pelo leite derramado e não se apeguem aos lindos verbos da falácia corruptível. O importante é ir contra a marcha do deleite público.
O desenvolvimento implantado neste país está longe do conceito gramatical, que é um processo dinámico de melhoria, que implica uma mudança, uma evolução, crescimento e avanço.
Para cada conseqüência a corrupção arruma um jeito de sugar a oportunidade de desenvolver, convertendo esta em fraudes, desvios e condutas turbulentas.
No política brasileiro vendemos a honra e a dignidade humana, em troca de um assistencialismo mesquinho e precário, o qual chamamos de assistência social, porém reflete a estagnação moral.
População, caminhe! Sigam em sentido oposto ao manifesto do poder, que nada mais é do que um fantoche sustentado pelos Cafetões da Corja partidária.
Um povo sem base, que liquida seu valores e compra remédios nocivos a dignidade humana, caminha na direção da escravidão moral e ética, ambas impostas pelos comerciantes de almas, responsáveis pelo esvaziamento da sustentabilidade.
Não há mais partidários, existem patrocinadores, os quais injetam verbas em campanhas milionárias, colhendo licitações futuras e oportunidade para avanço de suas empresas, amparadas, sempre, pelos cofres públicos, independentemente se eleitos pela esquerda, direita ou centro.
Não há mais ideologia partidária, o que existe é um povo que vota em alguém, mas não pelo o que ele é ou o que tem, mas sim pelo o que aparentar ter. Aparências viraram a marca registrada por promessas e indagações retóricas ao retrocesso.
Só sei que Cazuza estava certo, pois o meu partido é um coração partido!
Como já dito anteriormente, a ética é um reflexo social, já a sociedade é sustentada por sua ética moldada.
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