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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Dilma sem frases.


Dilma criticou a forma como os líderes da greve conduziram a paralisação na Bahia, esquecendo a forma de que o PT de ontem conduzia suas greves e manifestações.

A Presidente declarou: "Hoje, o Brasil tem uma visão de garantia da lei e da ordem moderna. Nós não consideramos que seja correto instaurar o pânico, o medo, criar situações que não são aquelas compatíveis numa democracia. Você sempre tem que considerar legítimas as reinvidicações. Há formas de reivindicar. Eu não considero que o aumento de homicídio na rua, queima de ônibus, seja uma forma correta de conduzir o movimento", declarou.

Dilma esqueceu de informar que a forma armada do MST, sempre em posse de armas e foices (é o símbolo do movimento) não chega a ser algo compatível com a democracia, tendo em vista que também instaura pavor e medo, fora os números de homicídios e crimes praticados.

A presidente também afirmou ser contra conceder anistia para grevistas que cometeram atos ilícitos. Perguntada sobre se seria favorável à anistia, ela afirmou:

"Eu considero que não é possível esse tipo de prática. Vai chegar um momento que vão anistiar antes mesmo de o processo grevista começar. Se houver manifestação, não deve ser condenada. Mas atos ilícitos não podem ser anistiados. Se anistiar, vira um país sem regra. (...) Acho que você tem que respeitar democraticamente. Não concordo com processos de anistia que parecem sancionar o ferimento da legalidade."

A Presidenta assaltou bancos, usou armas e formou quadrilhas em prol da sua ideologia, com base nos direitos humanos, e buscando uma suposta libertação do poder manipulador. Ela foi anistiada, porém... seria anistiada hoje?

Não sabemos o patamar das frases, mas lembramos do passado da Sra. Dilma. Simples declarar atos iligítimos, ou até mesmo criticar um movimento político no vulto das manifestações, porém ela esquece do seu próprio histórico partidário, pior, do próprio histórico Petista.

Lembro que a fraca memória da Presidente ultrapassa barreiras, como em frase em que a mesma admite que direitos humanos não podem ser transformados como arma de combate ideológico.

Como diria o Dunga, ex-técnico da seleção brasileira, falta coerência.

Resumindo toda a opinião de Dilma, a mesma pode ser interpretada pela bela frase da ilustre presidenta:

"Quem atira a primeira pedra, tem telhado de vidro. Nós, no Brasil, temos os nossos. Concordo em falar de direitos humanos dentro de uma perspectiva multilateral".

Dilma não tem a coerência, tem, simplesmente, a embriagues do poder entranhada na alma.

Um comentário:

  1. Pois bem, se a presidenta Dilma Roussef não concorda com anistias, então chegou a hora de buscar os nomes e patentes dos monstros que no período da ditadura, mataram inocentes, ocultaram cadáveres e hoje gozam de aposentadorias especiais. Enquanto eles foram anistiados, famílias buscam seus parentes, uma busca pela dignidade de dar um sepultamento aos seus ente queridos.

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