As unidades pacificadoras do Estado do Rio de Janeiro formam um retrato do verdadeiro desvio do Estado de Direito e erário público, utilizando a máscara da ressocialização, porém, tornando-se um fruto de votos e renovações partidárias; logo, virou uma semente plantada sem destino certo, criando uma árvore torta e frutos envenenados, em prol de futuros investimentos olímpicos, onde uma mídia está altamente corrompida por espaços publicitários de empreiteiros, e associados, monopolizadores das obras destinadas aos eventos esportivos neste país.
É obvio que só ocupar uma comunidade não é a solução para afastar a violência, pois a mesma é espécie do gênero miséria, a qual, no momento, continua sendo assistencial, mas é válido, para os governantes, a manutenção da "ordem" pública pelo descaso e imposição estatal.
Vivemos, na realidade, um estado de sítio declarado por um secretário de segurança, usurpando funções constitucionais e violando o exercício constitucional sobre a população.
A violência é reflexo da condição, do meio aonde o ser vive e dos aspectos que a motivam para uma expectativa de futuro. O que mudou em comunidades pacificadas?
O novos tiranos estão fardados, estipulando toque de recolher, cometendo abusos e ameaçando famílias.
O Exército assiste a comercialização de drogas e reprime os moradores das regiões pacificadas como marginais; logo, a comunidade continua sem infraestrutura, crianças continuam passando sufoco para acessar os estudos e a população carece de atendimento hospitalar mais eficaz, tendo em vistas que as UPA's, Unidade de Pronto Atendimento, é uma simples fachada, restrita a atendimentos leves e com profissionais empregados em regime celetista, muitos sem concurso e até sem expectativa de um quadro de carreira.
A desordem das UPP's só justificam um meio, a desordem social, porém atingem o verdadeiro fim, o enriquecimento dos associados do poder.
Assistam ao vídeo abaixo, compartilhem e reflitam bem.
A verdadeira paz é aquela atingida com liberdade, igualdade e fraternidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário