A Chevron encontrou uma solução para retirar o óleo da superfície aquática na Bacia dos Frades, em Campos.
Com o Oceano poluído há mais de uma semana, nossos meios de comunicações acordam e divulgam o vazamento sem proporções.
Certo é que a Chevron, simplesmente, como técnica de "limpeza", lançou jatos de arreia na camada de petróleo, sendo a mancha é absorvida pela terra lançada e indo para o fundo do mar, ou seja, varem a sujeira e jogam para debaixo do tapete.
Limpeza parecida com a da Dilma, né?!
A Chevron já assume a culpa pelo acidente, mas não especifica o motivo e suas consequência, resumindo a seguinte expressão: "erros de cálculos".
Ora, o que a empresa petrolífera quer fazer é simples, extrair o máximo de riquezas sem o comprometimento das mazelas deixadas pela mesma.
Jogar arreia na camada de óleo é levar toda a sujeira para o fundo do mar, degradando mais ainda o ecossistema.
Em síntese, informa o Delegado da Polícia Federal ao portal G1:
“Se isso realmente estiver acontecendo, todo o bioma do Oceano Atlântico poderá ser afetado. A areia se mistura com o petróleo, e em seguida, se deposita no fundo do mar, jogando óleo em lulas, polvos, em todas as espécies que existirem nessa região”, explicou Fábio Scliar.
O delegado informou que está aguardando parecer técnicos das agências ambientais para entender os tipos de danos que estão sendo causados ao meio ambiente.
“Aonde está sendo guardado esse petróleo retirado do mar? Esse óleo está indo para onde? Tenho minhas dúvidas se a empresa não está empurrando tudo para debaixo do tapete. Vou fazer uma investigação bem rigorosa”, acrescentou Scliar.
Um breve histórico da Chevron:
Os efeitos locais das ataividades petroleiras durante os últimos 30 anos são desastrosos. A exploração petroleira no norte da Amazônia equatoriana é responsável pelo desmatamento de dois milhôes de hectares. Mais de 650.000 barris de resíduos tóxicos foram derramados nos bosques e rios. Substâncias tóxicas como metais pesados provenientes da exploração do petróleo contaminaram as fontes de água da região. Varias etnias indígenas, como os Cofanes, Siones e Secoyas foram afetados até converterem-se em minorias em perigo de extermínio.
De 1964 a 1990, a Texaco, pertencente à Chevron, despejou bilhões de galões de lixo tóxico na Amazônia Equatoriana e depois foi embora. Encarando uma derrota nos tribunais, a Chevron tem feito uso de seu poderoso lobby e departamento de relações públicas para intimidar seus críticos a ficarem em silêncio e se esquivar da culpa pelo enorme desastre ambiental e humano causado pela empresa.
A Chevron disse várias vezes que se recusa a pagar pela limpeza da região, mesmo obrigados pelo tribunal, dizendo que lutarão até o fim. (fonte Wikipédia)
Lámentável a postura da Chevron de vir aqui sujar nossas águas pois sabe que este é o País da impunidade!
ResponderExcluirWellington, a Chevron assim como muitas empresas norte americanas saem de lá para poluir outros continentes. É assim com a Nike, com as indústrias automobilísticas. E sabe o que vai acontecer com a Chevron, nadinha de nada. A multa de R$ 50.000.000 é 1% do investimento da empresa para catástrofes assim como essa, é mais barato poluir. E onde está os milhões dos Royalties que ninguém sabe, se não podemos controlar um vazamento de óleo em uma bacia, em alto mar com poderemos evitar uma atentado terrorista durante a copa em 2014 ou nas olimpíadas de 2016. Dizer que precisamos do precioso dinheiro dos Royalties é fácil, mobilizar a população fazer carnaval fora de época isso é muito fácil. Mostrar soluções efetivas e uteis para evitar desastres ambientais é muito difícil. A Chevron saíra dessa ilesa e com o bolso cheio de dinheiro e nós poderemos ficar um bom tempo sem comer um peixinho sem ficarmos preocupados.
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