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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Chuvas de Liminares.


A simples liminar caçando os efeitos do CNJ é efeito de um sistema climático que ocorre em todo o recesso dos Tribunais, a tempestade de liminares abraçando todos os tipo de impunidades e esquemas escusos.

No período de recesso não há pausa para os tribunais, pois todos devem atender os pedidos emergenciais, todos solicitados no Plantão Judiciário. É o momento que um Ministro, Desembargador ou Juiz assume todo o poder de um órgão, como o dever de respeitar os parâmetros legais.

O que seria uma forma de não cessar o acesso e proteção da lei, dada pelo judiciário, torna uma tormenta sem precedentes, com liminares escusas e todo o tipo de cascata política existentes.

Como exemplo, temos o seguinte quadro no STF:

- 2009: Gilmar Mendes concede liminar ao ex-médico Roger Abdelmassih (acusado de estupro em pacientes que fazia o procedimento de inseminação artificial), período o qual também suspendeu a demarcação de terras indígenas em Roraima.

- 2010: Celso Melo concede liminar a político fixa suja, Natan Donadon (PMDB/RO), além do Ministro do TST João Orestes.

E 2011???

Ainda vamos lamentar muito o mar político do recesso, onde a marola da impunidade inunda a sociedade em um mar de lama sem proporção.

Um comentário:

  1. Estamos sem pai nem mãe, Wellington. Está formada a oligarquia dos três poderes, sob o manto da interpretação constitucional que SEMPRE respaldará decisões esdrúxulas desses deuses de mentirinha que não admitem ser fiscalizados. Como (ainda) nos resta a liberdade de expressão, o STF não será mais poupado daqui pra frente. Eles já nem disfarçam mais os conluios com o legislativo e executivo. A partir do momento que nós entendermos que TODOS ELES, sem exceção, não passam de SIMPLES FUNCIONÁRIOS NOSSOS pagos com o NOSSO dinheiro, não restará pedra sobre pedra na republiqueta do Brasil.

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