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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Mar de Petróleo.

Royalties são importantes, porém ficou bem claro que a destinação de tais verbas não foram direcionadas a prevenção e contenção.

É uma lógica de que o responsável pelo vazamento do óleo é o responsável pelo serviço de exploração, mas o certo é que o Estado, além dos Municípios, devem ter o mínimo de preparo contra qualquer tipo de vezamento.

Quando, em 1995, flexibilizamos as Estatais para as privatizações não refletimos que a ganância, em prol de alianças curtas e medidas pessoais, corroeriam em tanto nosso país.

Em muitos momentos parece que o Brasil padece de uma natureza extrativista, sem a mínima condição de produção, pior, parece que o Brasil é um gigante em natureza para o extrativismo. Vivemos de exploração, somente, dando o que é nosso e revertendo o pouco que ganhamos, com a matéria prima e sem fabricação, em desvios e esquemas multimilionários.

Ninguém sabe o real destino das verbas proveniente dos Royalties, nem como são transformados em obras de infraestrutura, no entanto é fato o tamanho do despreparo.

Também não podemos condenar, somente, o plano de privatizações, já que tal fato era necessário para o desenvolvimento mercantil e econômico de nosso país, porém em que aproveitamos ou para quem destinamos.

Não há diferença entre as privatizações Tucanas e Petista, pois no fundo existe a mesma corja, aves sanguinolentas que compram as siglas partidárias e constroem empresas em nome da política, cada vez mais suja e insalubre.

Carlos Minc, Secretário Estadual-RJ, revela não ter a mínima ideia da quantidade de tráfego e transportes por navegações fluviais em águas fluminense; logo, imagina quando Ministro do Meio Ambiente. Será que ele tem ideia do mar negro da ganância de poluem rios e sujam mares, praias, matam espécies e prejudicam o ecossistema.

Aonde está o velho Minc, Gabeira, Alfredo e outros?

O Mar de Petróleo nada mais é do que o vazamento do despreparo para o desenvolvimento e progresso, além do silêncio dos bons, que viraram cúmplices da venda de nossas riquezas.

Eles não vendem a própria alma, vendem a alma de um país!

Pagamos pela ganância e usufruímos os destroços do que era natural, tudo em forma artificial.

Ou respeitamos a natureza ou seremos tragados pelo o que é natural.

Um comentário:

  1. "Ou respeitamos a natureza ou seremos tragados pelo o que é natural."

    Isto me lembra as devastações e "tragédias" que têm ocorrido nestes últimos anos .Onde não há respeito não há progresso.Culpar a natureza ,o tempo... Nada mais é que a prova da ignorância do SER humano.É onde perguntamos ,até quando?


    Parabèns pelo texto ,muito reflexivo !

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