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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Alianças do Poder e seus Partidos.

Todo o Partido, em sua formação, tem um livro, um código, uma meta, traçadas com sua ideologia partidária.


A ideologia parte de convicções políticas, que variam, podendo ser Marxista, Socialista, Neoliberal, Democrata Trabalhista e outras, porém, independente de sua origem e sustentação, as convicções são os pilares, os alicerces da fundação chamada Partido Político.


O histórico brasileiro, quanto à Partidos Políticos, vem desde o segundo reinado (1840-1889), onde ocorria uma única separação, liberais contra conservadores, ou seja, a vontade de uma república contra uma monarquia absoluta.


De lá para cá passamos por inúmeros regimes, mudamos de Império para República, ultrapassamos oligarquias e ditaduras, rompemos a barreira do voto indireto com as Diretas Já! e, no fim, chegamos a democracia atual.

As legendas partidárias viraram impulsos ao poder, sendo um caminho, curto, para novos investimentos em infraestrutura e desenvolvimento, respeitando a ideologia da formação partidária e criando uma sociedade mais justa e harmônica, mas tal caminho foi, logicamenteassistido pelos grandes empresários e senhores feudal (uma forma mais ampla de citar o que temos), os quais expurgaram os partidários e infiltraram os patrocinadores.

O que seria um acesso da vontade popular pelo voto virou o acesso de vontades escusas pela compra de votos simbolizados em garotos propaganda, vendendo uma publicidade de solidez e progresso, porém ancorado num pilar sujo e corruptível, num emaranhado de alianças políticas e promessas de cargos e licitações (entre outras facilitações) para aliados e “partidários”.
“Aos amigos tudo, aos inimigos a lei”, virou um traço nas candidaturas e eleições.

A Convenções Partidárias viraram leilões ao céu aberto, onde políticos são sugeridos por sua força capital e seus tentáculos sustentadores.

Não há mais partidários, existem patrocinadores, os quais injetam verbas em campanhas milionárias, colhendo licitações futuras e oportunidade para avanço de suas empresas, amparadas, sempre, pelos cofres públicos, independentemente se eleitos pela esquerda, direita ou centro.

Não há mais ideologia partidária, o que existe é um povo que vota em alguém, mas não pelo o que ele é ou o que tem, mas sim pelo o que aparentar ter. Aparências viraram a marca registrada por promessas e indagações retóricas ao retrocesso.

Portanto, a nossa reforma partidária não depende só do Congresso, depende de nossas convicções corroboradas em ações presente, participando das Convenções Partidárias, não desistindo de nossas idéias e participando de todo o processo eleitoral com o pacto de respeitar a ideologia adotada (não os interesses).

Só alcançaremos a reforma partidária mudando o partido, ou seja, recapacitando o mesmo para realizar sua verdadeira função social, a que é de eleger por suas convicções ideológicas e não alianças patológicas.

Um comentário:

  1. Verdade, não temos no Brasil partido politico verdadeiro. Temos frentes que são uma mixórdia de interesses pessoais e paroquiais, revestidas com um tênue verniz de programa e ideologia.
    @clovis_s

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