Ela não tem lugar, hora certa ou identificação, simplesmente abre as portas todos os dias, assustando a todos e refugiando uma população.
A violência não gera somente violência, gera notícias, que geram a sensação de e anúncios sobre dispositivos e empresas de vigilância como antídoto. Uma barbárie que mobiliza uma mídia, que ao mesmo tempo em que divulga a carnificina humana divulga produtos em seu espaço comercial como remédio a tamanha problemática.
A Vida é um direito de todos, devendo ser assegurado pelo Estado e Sociedade, porém é esquecido, além de encoberto pelo medo imposto de propagado a todos.
O medo é o reflexo, o qual coage uma população assustada, que consome cada vez mais com o fim de camuflar a realidade, em prédio de luxo e grades vastas, que parecem proteger, mas restringem a liberdade do ser quanto ao viver.
Quando citamos o termo violência, este é muito mais amplo do que um crime, um homicídio ou atentado direto contra a vida, isto tudo é reflexo de uma população que cultiva a violência.
Urbano é aquele que sabe viver em população, criando um centro populacional que chamamos de cidade, sociedade ou local urbano, porém a sociedade infringe leis simples (como não jogar lixo na rua), sujam rios e habitam em regiões que eram ocupadas por um ecossistema natural, deslocando e extinguindo uma fauna e flora, desprotegendo os animais e sugando a biodiversidade.
A mídia reproduz a violência e comercializam produtos que alugam o seu espaço comercial, a população reage coagida incentivando os que vendem a falsa sensação de segurança e a sociedade se expande, sem norte, desmatando matas virgens e desrespeitando a natureza.
A Fábrica da Violência só tem uma razão social, o caos.
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